Possível aparelhamento político-ideológico na Comissão de Direitos Humanos da OEA será objeto de audiência pública

Fatos relacionados ao aparelhamento e uso político da CIDH podem configurar graves violações a acordos e tratados internacionais, como a Convenção Americana de Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário, alertou a deputada Caroline de Toni (PL-SC).
02/08/2023 21h34

Câmara dos Deputados

Possível aparelhamento político-ideológico na Comissão de Direitos Humanos da OEA será objeto de audiência pública

Por iniciativa da deputada Caroline de Toni (PL-SC), a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) aprovou, nesta quarta-feira, 2, requerimento para a realização de audiência pública destinada a apurar o possível aparelhamento político-ideológico na Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

A deputada lembrou que, em 2020, o ex-presidente da Comissão de Anistia no governo Dilma Rousseff, Paulo Abraão, foi destituído do cargo de Secretário-Executivo da CIDH após inúmeras denúncias de uso político da instituição contra o governo brasileiro. A remoção de Abraão foi tomada pelo Secretário-Geral da OEA, Luís Almagro.

“Compõem o staff da Secretaria-Executiva da CIDH vários brasileiros com a função de auxiliar a entidade nos casos apresentados. Todos eles possuem perfis nas redes sociais, e com base no conteúdo de suas publicações é possível identificar o mesmo viés de agenda político-partidária de esquerda”, advertiu a deputada.

“No que diz respeito ao financiamento da CIDH, com base na análise dos balanços financeiros publicados pela entidade, verifica-se que uma parte considerável de seus recursos provém de ONGs que atuam mundialmente na defesa de pautas de esquerda, como as fundações Ford, Arcus, e Pan American Development Foundation. Também há registros de aportes frequentes da Open Society Foundation”, explicou.

 

Assessoria de Imprensa - CREDN