Perspectivas para o PROSUB é tema de reunião na CREDN
Brasília – O presidente da Naval Group Brasil, Jérôme Brocq, discutiu, nesta terça-feira, 29, as perspectivas para o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN).
Em reunião com o Presidente da CREDN, deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), Brocq afirmou que “o PROSUB é o maior programa da empresa em todo o mundo”. Ele destacou, ainda, que “a parceria com o Brasil já deu certo. São 12 anos de um projeto que começou do zero e que tem avançado satisfatoriamente”, destacou.
Segundo Paulo Alexandre, “ao priorizar a aquisição de componentes fabricados no Brasil, o PROSUB se consolida como um forte incentivo ao parque industrial nacional. Além disso, a transferência tecnológica fortalece a indústria estratégica, desde a áera de ciência, tecnologia e inovação, até o desenvolvimento de ferramentas médicas”, explicou.
No entanto, ambos coincidiram que é necessário conferir maior previsibilidade orçamentária para que o programa mantenha o seu cronograma. O PROSUB prevê a entrega de quatro submarinos convencionais e um a propulsão nuclear. Em dezembro de 2018, foi lançado o Submarino Riachuelo.
O segundo, Humaitá, foi lançado ao mar em 2020 e, no mesmo ano, o Submarino Riachuelo realizou com êxito os testes para o sistema de propulsão na superfície. O último dos quatro submarinos convencionais deve ser entregue até 2025. As duas primeiras fases do PROSUB já consumiram R$ 40 bilhões.
“Para o PROSUB são previstos R$ 1,5 bilhão anuais até 2026, quando deveriam ser pelo menos o dobro”, observou Brocq. “Nas discussões do Orçamento, iremos priorizar a destinação de emendas para o PROSUB. Vamos trabalhar, ainda, para que não haja contingenciamento dos recursos”, assegurou o deputado.
Em setembro, uma comitiva francesa estará no Brasil para negociar as condições da terceira fase do PROSUB, que deve definir quanto será pago até 2033.
Assessoria de Imprensa - CREDN