Perseguição religiosa será tema de debate na CREDN
“Muitos cristãos sofrem discriminação e ataques causados tão somente pelo fato deles praticarem sua fé. Essas perseguições ocorrem frequentemente no Brasil, mas acontecem também em uma escala bem maior em outros países, principalmente aqueles que vivem em regime ditatorial ou comunista”, destacou o parlamentar.
Marco Feliciano assinalou que, segundo o site da “Missão Portas Abertas”, a Coreia do Norte lidera, há 16 anos, a lista dos países que mais perseguem cristãos pelo mundo. Segundo ele, “apesar de o governo norte-coreano deixar funcionar oficialmente cinco igrejas cristãs em Pyongyang, analistas acreditam que essas igrejas são de fachada”.
Na avaliação do parlamentar, “elas não funcionam e servem somente para o governo fingir que existe uma tolerância religiosa no país. Na verdade, para que os cristãos possam praticar sua fé nesse país, eles utilizam igrejas clandestinas que geralmente funcionam nas próprias casas”, revelou.
Estima-se que há entre 200 e 300 mil cristãos norte-coreanos, que não são reconhecidos pelo governo, praticando sua fé em segredo. “Caso sejam pegos, eles podem ser presos, torturados, mortos ou enviados para campos de trabalhos forçados. Não só eles, mas seus familiares também”, explicou.
Em Ruanda, o presidente Paul Kagame, considera o número de igrejas e de mesquitas excessivo para um país tão pequeno. Recentemente, seis pastores que desafiaram a determinação estatal foram presos pela polícia ruandesa, sob a acusação de promover reuniões subversivas.
Enquanto isso, tramita no Parlamento proposta para regular as organizações confessionais separadamente das demais organizações da sociedade civil.
Jornalista responsável: Marcelo Rech
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