"As Forças Armadas precisam de previsibilidade de recursos. Não é possível que tenham de conviver com cortes e contingenciamentos. Para tanto, creio que o estabelecimento de um fundo criado a partir dos ativos imobilizados das forças, mais um percentual dos royalties da mineração, permitiria um melhor planejamento com impacto direto na indústria nacional de defesa", explicou o deputado.

Na audiência, os comandantes militares expuseram um quadro preocupante. Entre o que o governo alocou para as Forças Armadas e os valores mínimos necessários, haveria uma diferença de quase R$ 14 bilhões, o que compromete não apenas os projetos estratégicos, mas atividades de rotina como o abastecimento de aeronaves e a manutenção de instalações físicas.

"Nos últimos dez anos, o Orçamento das Forças Armadas cresceu quase quatro vezes, mas ainda estamos longe do ideal. Temos de chegar aos 2% do PIB em investimentos na Defesa, um percentual que guarda relação com o tamanho e a importância do Brasil", defendeu o deputado.

Deputados e senadores também debateram a possibilidade de apresentarem emendas individuais para projetos específicos das Forças Armadas como a reforma de unidades operacionais, escolas e hospitais geridos pelos militares.

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