Paulo Alexandre quer discutir o Corredor Bioceânico para o fortalecimento da integração regional

Corredor cobre parte importante da Zona de Integração do Centro-Oeste da América do Sul (ZICOSUR), projeto iniciado em 1997 para acelerar o desenvolvimento regional, precedido dos esforços do Grupo Centro Inter-regional de Negócios do Centro-Oeste Sul-Americano (GEICOS) desde 1975
03/05/2023 17h35

Renato Araújo CD

Paulo Alexandre quer discutir o Corredor Bioceânico para o fortalecimento da integração regional

Brasília –  O Corredor Bioceânico é um dos mais ambiciosos projetos de infraestrutura já pensados para o Brasil e parte da América do Sul. Não por acaso, é visto como um novo Canal do Panamá, em alusão à sua importância estratégica e potencial econômico-comercial.

Para discutir a sua importância estratégica para a integração sul-americana, o deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), presidente da CREDN, propôs a realização de audiência pública com a participação de representantes dos ministérios das Relações Exteriores, Transportes e Infraestrutura, além do BNDES e do IPEA. O requerimento foi aprovado nesta quarta-feira, 3, mas ainda não há data para a realização do evento.

O deputado destacou que o Corredor Bioceânico integrará fisicamente Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, permitindo que os produtos brasileiros alcancem os portos do Pacífico, reduzindo os custos e otimizando o tempo, para chegarem aos mercados da Ásia. Em seu trajeto, o corredor cortará os territórios do Mato Grosso do Sul, do Chaco Paraguaio, as províncias de Jujuy e Salta, na Argentina, e as regiões de Antofagasta e Tarapacá, no Chile.

“Serão 2.400 km entre Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e Antofagasta, no Chile. Estima-se que a rota deverá diminuir em até duas semanas o tempo de viagem das exportações do Centro-Oeste do Brasil até a China e o Japão”, explicou o deputado.

Entre as metas traçadas para o empreendimento, estão a contribuição para o desenvolvimento das oportunidades econômicas e sociais promovidas pela conexão interoceânica, e a melhoria substancial da infraestrutura física, a facilitação do trânsito transfronteiriço e a agilização dos procedimentos aduaneiros, agilizando a circulação de pessoas e mercadorias entre os seus respectivos países, para alcançar alta eficiência logística, maior competitividade económica e integração regional mais efetiva.

“Vamos nos debruçar sobre este projeto e o seu alcance político, econômico e social. A conclusão dessa obra marcará um antes e um depois para o processo de integração regional”, assegurou o deputado.

 

Assessoria de Imprensa - CREDN