Parceria e cooperação devem ser as bases das relações entre Brasil e EUA

"Quero iniciar destacando que, neste último período, tem ocorrido um número maior de encontros entre empresários, militares e agentes públicos de nossos países. Este fato representa importante iniciativa para ampliar a busca de oportunidades de cooperação, negócios e parcerias entre o Brasil e os Estados Unidos. É também uma maneira de construirmos com transparência o conhecimento sobre o pensamento estratégico dos diferentes setores de nossas sociedades. Por isso agradeço esta oportunidade de compartilhar os desafios que se colocam no futuro de nossas relações".
05/08/2015 17h40

Foto: Claudia Guerreiro

Parceria e cooperação devem ser as bases das relações entre Brasil e EUA

Jô recebe os cumprimentos do representante militar dos EUA

Com estas palavras, a presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputada Jô Moraes (PC do B/MG), abriu sua palestra sobre a indústria de defesa e a cooperação entre Brasil e EUA, atendendo ao convite feito pela embaixada dos Estados Unidos. O evento, voltado para um grupo de militares norte-americanos, ocorreu em 5/8, em Brasília.

A presidente explicou que o grande desafio brasileiro na atualidade é encontrar o caminho para um crescimento sustentável baseado em três aspectos principais: inserção no mercado mundial, modernização da indústria e superação das injustiças sociais. Nesta linha de pensamento, Jô destacou que "superar estes entraves históricos exige foco nas iniciativas de governo, e o foco está nos investimentos em infraestrutura e inovação tecnológica como caminho para o reforço da industrialização".

Em seu discurso a deputada lembrou que os Estados Unidos são o maior investidor estrangeiro no Brasil. Citando dados do Banco Central, ela informou que os investimentos norte-americanos no país foram de US$ 116 bilhões, em 2013. No mesmo ano, o estoque de investimentos brasileiros nos EUA foi de aproximadamente US$ 14 bilhões.

Jô complementou os dados revelando que, aproximadamente, três mil empresas norte-americanas atuam no Brasil, destacando que estes números demonstram a confiança mútua que está sendo construída entre ambos os povos e seus governos. "Está nesta compreensão a perspectiva de construirmos com os Estados Unidos uma relação baseada na complementaridade de nossas empresas, de nossos mercados e na oportunidade de elevarmos, no caso do Brasil, a qualificação de nosso capital humano", finalizou.

 

 

 

Cláudia Guerreiro

Assessora de comunicação da CREDN

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