Paraguai pede o apoio da CREDN para as obras de integração física
Brasília – A terceira ponte unindo o Brasil ao Paraguai, deverá ser inaugurada em 2024. A obra ligará as cidades de Ponta Porã (MS) e Carmelo Peralta, no Paraguai. De acordo com o Embaixador do Paraguai no Brasil, Juan Ángel Delgadillo Franco, “a presença do Estado na região, permitirá desenvolvê-la em todos os sentidos, fortalecendo o comércio e a agricultura, por exemplo. Isso contribuirá para o combate ao crime organizado”, afirmou.
Delgadillo se reuniu nesta terça-feira, 18, com o presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP). O parlamentar pretende priorizar a matéria assim que o texto chegar à Comissão. “No momento, o acordo está no Ministério da Infraestrutura. Logo que chegar à CREDN, vamos discuti-lo e aprová-lo com rapidez”, afirmou.
Os dois conversaram, também, sobre a conclusão das obras da segunda ponte, praticamente pronta, entre Foz do iguaçu (PR) e Presidente Franco. As duas pontes irão desafogar o tráfego na Ponte da Amizade, a única que liga os dois países, sob o Rio Paraná, desde 1965.
“A Ponte Internacional sobre o rio Paraguai integrará o Corredor Rodoviário Bioceânico, ligando o Centro-Oeste brasileiro e o Chaco paraguaio ao Noroeste argentino e aos portos do Norte do Chile. Desta forma, o Brasil e os seus produtos alcançarão os mercados do Pacífico, antigo sonho do nosso setor produtivo”, explicou Paulo Alexandre.
Cooperação
Paulo Alexandre e Juan Delgadillo, também conversaram sobre a ratificação do Tratado de Livre Comérco MERCOSUL – União Europeia, e coincidiram quanto à sua ratificação. De acordo com o deputado, “as novas exigências feitas pela UE, podem atrasar ainda mais a ratificação do tratado e abrir precedentes para outras demandas”, pontou o deputado. “Nós acreditamos que o acordo é muito bom e atende aos interesses das duas regiões”, disse o Embaixador paraguaio.
Paulo Alexandre revelou que, em maio, receberá na CREDN, uma delegação de deputados do Parlamento Europeu. “A ideia é que possamos dialogar a respeito do acordo e trabalhar na criação de uma força-tarefa que acelere os trabalhos de ratificação. Em junho, pretendemos ir ao Parlamento Europeu para reforçar a nossa defesa do Tratado”, concluiu.
Assessoria de Imprensa - CREDN