Operação do Satélite Geoestacionário de Defesa será discutida pela CREDN
Nesta quarta-feira, 22, o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), apresentou requerimento para que, também, a possibilidade de privatização do Satélite seja objeto de discussão. Para tanto, ele propôs a participação do ex-deputado federal e ex-presidente da Telebras, Jorge Bittar, e do ex-chefe do Departamento de Relações de Governo do BNDES e ex-Secretário do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Elias.
“No momento em que deveríamos fortalecer a soberania nacional, pois estamos caminhando para adquirir a independência nas comunicações via satélite, fomos surpreendidos pelos dirigentes da Telebras, quando em audiência pública, apresentaram proposta para comercialização do Satélite, optando por dividir a capacidade satelital em quatro lotes e alienar três deles, isto é, mais de 80% da capacidade, mediante oferta pública. Esse Satélite, que recém entrou em operação, poderá ser vendido no mercado para as grandes operadoras multinacionais de telecomunicações, sem absolutamente nenhum compromisso de prestação de serviços para a sociedade brasileira, desconsiderando o arcabouço normativo que legalizou sua aquisição, operação e utilização”, explicou Pellegrino.
O Satélite Geoestacionário foi adquirido pela Telebras por cerca de R$ 2,1 bilhões de reais. O equipamento teria 70% da sua capacidade voltada para ampliar a oferta de internet banda larga no país e os 30% restantes destinados às comunicações estratégicas das Forças Armadas brasileiras.
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