Em reunião nesta quarta-feira, 5, os partidos fecharam um acordo para evitar a convocação do ministro para falar sobre a criação do novo banco de desenvolvimento dos BRICS, das declarações feitas nas Nações Unidas pela presidente Dilma Rousseff sugerindo que o diálogo seria a melhor alternativa para conter o avanço do terrorismo islâmico no Oriente Médio, e a respeito do recente acordo firmado entre o MST e o governo da Venezuela para treinamento de integrantes daquele movimento visando uma revolução socialista.

A respeito do Banco dos BRICS, Eduardo Barbosa explicou que "embora seja consensual a necessidade de uma reforma dos mecanismos do sistema financeiro internacional, é fundamental conhecermos como membros com economias e sistemas políticos tão diversos alinharão interesses no âmbito deste banco".

Já Alexandre Leite criticou o discurso da presidente na ONU. Segundo ele, "é extremamente preocupante a intenção demonstrada pelo atual governo brasileiro ao declarar o desejo de abertura de negociações com uma representação sabidamente terrorista como o Estado Islâmico".

Em relação ao acordo MST – Venezuela, Ronaldo Caiado afirmou que "os convênios têm por objetivo fortalecer o que é fundamental em uma revolução socialista com treinamento dos militantes do movimento, implicando inclusive numa ingerência à soberania brasileira".

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