Ministro da Saúde afirma que Brasil vai trazer médicos do exterior

Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou em audiência pública promovida pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, Seguridade Social e Família, Constituição, Justiça e Cidadania, e Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, realizada nesta quarta-feira, 12, que o Brasil vai importar médicos do exterior para atender a população carente do interior do país. Segundo ele, "não existe uma proposta isolada para resolver o problema da falta de médicos. Precisamos adotar todas as estratégias possíveis para levar os médicos para mais perto da população".
12/06/2013 15h35

Foto: Marcelo Rech

Ministro da Saúde afirma que Brasil vai trazer médicos do exterior

Ministro da Saúde fala em audiência pública sobre a importação de médicos estrangeiros

De acordo com o ministro, "interessa ao Brasil trazer médicos qualificados e bem formados, não existe nenhum preconceito em relação à origem desses médicos. Sendo bem formados, de qualquer país poderão vir médicos através da estratégia de validação do diploma", explicou.

O ministro informou que o Brasil possui em média 1,8 médicos para cada grupo de mil habitantes enquanto na Argentina este percentual é de 3,2; no Uruguai chega aos 3,7; em Portugal, 3,9; na Espanha, 4,0; e em Cuba, 6,7. No entanto, 22 estados brasileiros estão abaixo da média de 1,8. Pelo menos 700 municípios não têm um médico residindo na cidade e 1.900 cidades têm menos de um médico para cada três mil habitantes na Atenção Básica.

"Faltam médicos no país e estão mal distribuídos. Temos que adotar todas as estratégias possíveis para resolver a necessidade da população, que não pode aguardar ciclo de formação dos profissionais médicos no Brasil", advertiu. Ele revelou que o médico estrangeiro terá de se submeter a exame de validação do diploma para obter o direito de exercer a medicina no Brasil. "Após avaliação criteriosa, receberá uma autorização especial para atuação restrita nas áreas de escassez de médicos como periferias das grandes cidades e municípios do interior, por um período fixo. Médicos formados em Portugal e Espanha são prioritários para o governo federal", concluiu.

 

 

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