Japão quer estreitar relações parlamentares com o Brasil

Embaixador japonês revelou o interesse das empresas do país em ampliar os investimentos no Brasil. Em conversa com o presidente da CREDN, Teiji Hayashi também destacou a importância da cidade de Santos para as relações entre os dois países
21/06/2023 18h19

Assessoria de Imprensa/CREDN

Japão quer estreitar relações parlamentares com o Brasil

O Embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, afirmou que o seu país quer retomar as relações parlamentares com o Brasil para aprofundar o relacionamento bilateral. Em reunião com o deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), presidente da CREDN, o diplomata também revelou o interesse das empresas japonesas em ampliar os investimentos no Brasil.

Os dois se reuniram nesta quarta-feira, 21, e reafirmaram a importância da cidade de Santos (SP) para as relações entre o Brasil e o Japão. Há 115 anos, em junho de 1908, o emblemático navio Kasato Maru, atracou na cidade com os primeiros 793 imigrantes japoneses.

Segundo Paulo Alexandre, “as empresas japonesas têm interesse, por exemplo, em atuar no Porto de Santos e há espaço para essa atuação. No segundo semestre, vamos organizar uma missão para visitar a cidade e o porto e, desta forma, fazermos avançar esta agenda”, declarou.

Atualmente, 700 empresas japonesas atuam no Brasil. O estoque de investimentos do Japão no país é de cerca de US$ 25 bilhões, o que o situa como o 6º maior investidor no Brasil. “Destaca-se, ainda, o papel desempenhado pela JICA, a agência de cooperação japonesa. Há 64 anos, contamos com essa parceria em vários projetos tanto em Santos como em todo o estado de São Paulo”, lembrou o deputado.

Teiji Hayashi reafirmou o compromisso do Japão em fortalecer as relações com o Brasil por meio do diálogo político e os acordos de cooperação. Para tanto, pretende organizar uma missão parlamentar brasileira ao país no segundo semestre. Um dos temas que, segundo ele, merece abordagem, diz respeito aos nacionais dos dois países. O Brasil abriga uma população estimada em 2 milhões de nipo-brasileiros, enquanto a comunidade brasileira naquele país ascende aos 200 mil.

“Temos que ter, também, esse olhar voltado para os nossos nacionais. Além disso, é enorme o potencial econômico-comercial entre os dois países. Enquanto o Japão continua sendo um grande importador de alimentos, recursos minerais e energia, o Brasil necessita de capital e tecnologia para diversificar a sua agenda de desenvolvimento em todos os setores”, afirmou Paulo Alexandre.

 

Assessoria de Imprensa CREDN