Itamaraty terá de explicar recusa em vender ambulâncias blindadas à Ucrânia

O governo brasileiro vetou, de acordo com o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), a venda de 450 blindados Guarani à Ucrânia, no formato de ambulâncias, que atendiam a um pedido expresso de Kiev
09/08/2023 14h53

Bruno Spada

Itamaraty terá de explicar recusa em vender ambulâncias blindadas à Ucrânia

Brasília – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) aprovou, nesta quarta-feira, 9, requerimento de informações ao Ministério das Relações Exteriores para que explique as razões pelas quais o governo vetou a venda de 450 blindados Guarani, por cerca de R$ 3,5 bilhões, no formato de ambulâncias.

De acordo com o deputado, “é preciso saber se o presidente da República foi o responsável pela negativa da venda dos blindados. Se sim, quais as razões que determinaram tal decisão? Se não, quem foi o responsável e quais as razões determinantes para tal negativa?”, questionou Bilynskyj.

O parlamentar também quer saber se o presidente da República, ou o responsável pela negativa, tomou tal decisão considerando as perspectivas envolvendo a guerra da Rússia contra a Ucrânia. Ele também lamentou o prejuízo causado à Base Industrial de Defesa (BID).

“Os veículos militares, desenvolvidos pela indústria nacional, seriam utilizados em missões humanitárias no país europeu, que está envolvido em uma guerra com a Rússia. A negativa do atual presidente, levanta questionamentos acerca das Relações Internacionais brasileiras, assim como acerca do papel do Brasil na esfera da influência global”, explicou.

Assessoria de Imprensa - CREDN