Iraque quer maior intercâmbio comercial com o Brasil
Segundo Hussen, “o Iraque vai para a sua terceira eleição democrática após a queda do regime de Saddam Hussein e cada vez mais se fortalece como um mercado atraente para investimentos estrangeiros”. Na sua avaliação, “o Brasil demorou muito para retomar as relações bilaterais”.
A embaixada do Brasil em Bagdá foi fechada em 1991 e reaberta em março deste ano. Nestes 21 anos, as relações com o Iraque foram mantidas desde Amã, na Jordânia.
Baker Fattah Hussen explicou que o intercâmbio parlamentar entre os dois países pode contribuir para um maior adensamento das relações bilaterais.
Cooperação
Entre 14 e 16 de novembro, será realizada em Bagdá, a segunda reunião da Comissão de Cooperação Técnica Brasil – Iraque, e nos dias 29 e 30, o ministro dos Transportes do Iraque estará em Brasília para discutir parcerias no setor.
A deputada Perpétua Almeida afirmou que o Brasil deve participar do processo de reconstrução do Iraque com o retorno de empresas brasileiras que atuaram no país na década de 80. Ela destacou ainda a importância político-estratégica do Iraque no mundo árabe.
O país preside atualmente a Liga Árabe, integra a Organização de Países Islâmicos e recentemente, sediou reunião sobre o Programa Nuclear iraniano entre os membros do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha, e autoridades do Irã.