Irã quer suprir demanda brasileira por ureia e fertilizantes

O país persa acredita ser possível comercializar mais de 2 milhões de toneladas de ureia com o Brasil. Em julho, o ministro da Agricultura do Irã estará no Brasil e se reunirá com produtores de alimentos
01/06/2022 18h44

Assessoria de Imprensa CREDN

Irã quer suprir demanda brasileira por ureia e fertilizantes

Brasília – O Irã tem aumentado a exportação de ureia para o Brasil desde 2019 e planeja superar a marca de 2 milhões de toneladas, ainda neste ano. Foi o que afirmou o Embaixador iraniano no Brasil, Houssein Gharibi, que se reuniu nesta quarta-feira, 1º, com o presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), e o deputado  Rubens Bueno (CIDADANIA-PR).

De acordo com o diplomata, o Irã bateu recentemente o recorde de exportação de ureia para o Brasil, atracando navios em Santa Catarina e no Paraná, com mais de 1.3 milhão de toneladas do insumo. “Estamos abrindo novos canais de exportação e o objetivo é superarmos os 2 milhões de toneladas ainda em 2022”, afirmou.

Gharibi revelou, ainda, que em julho o ministro da Agricultura do Irã, Seyed Javad Sadati Nejadi, estará no Brasil para um fórum do agronegócio. Na oportunidade, ele se reunirá, também, com produtores brasileiros com o objetivo de assegurar tanto a exportação de ureia e fertilizantes para o Brasil, como de alimentos para o Irã.

Nos últimos anos, o Irã se tornou o principal comprador de produtos agropecuários brasileiros no Oriente Médio, importando principalmente milho, soja e carne bovina. Pedro Vilela lembrou que “os produtos agropecuários brasileiros exportados para o Irã não estão sujeitos às sanções e o país tem sido um grande parceiro comercial, especialmente nesse cenário de crise pandêmica e guerra na Europa”, observou.

No Brasil desde 2020, o Embaixador iraniano deve realizar, em breve, viagem de trabalho aos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Ele já realizou 12 vistas oficiais aos estados brasileiros para fortalecer o comércio do país com as empresas locais.

 

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