Grupo Brasil – Argentina é reativado e será conduzido por Fernando Collor e Bruna Furlan
Agência Câmara
Fernando Collor e Bruna Furlan reativam o Grupo Parlamentar Brasil - Argentina
Brasília – O Grupo Parlamentar Brasil – Argentina foi reativado nesta quarta-feira, dia 7, e será presidido pelo senador Fernando Collor (PTC-AL) que terá a deputada Bruna Furlan (PSDB/SP) como vice-presidente. A ideia é fortalecer a diplomacia parlamentar entre os dois países e contribuir para a resolução de problemas bilaterais. O Embaixador da Argentina no Brasil, Carlos Magariños, participou do evento e agradeceu o gesto dos presidentes da CRE e CREDN.
Ele acredita que “as relações Brasil – Argentina são a força motriz do MERCOSUL e este grupo certamente contribuirá muito para o adensamento dessa integração e das relações de longo prazo”, afirmou. A reativação do grupo já havia sido discutida pelo atual chanceler, Aloysio Nunes Ferreira e a vice-presidente argentina e presidente do Senado daquele país, Gabriela Michetti. Também em março, os presidentes Mauricio Macri e Michel Temer reafirmaram em Brasília o interesse em fortalecer os laços entre os respectivos legislativos.
De acordo com o senador Fernando Collor, a cooperação interparlamentar dar-se-á por meio de visitas parlamentares, a realização de congressos, seminários, simpósios, debates, conferências, estudos e encontros de natureza política, jurídica, social, tecnológica, científica, ambiental, cultural, educacional, econômica e financeira. Segundo ele, “indispensáveis à análise, à compreensão, ao encaminhamento e à solução de problemas de interesse para o desenvolvimento das relações entre o Brasil e a Argentina”, destacou.
“Nós vamos trabalhar intensamente para contribuir de forma positiva com as relações estratégicas entre os dois países, a assinatura de acordos e suas respectivas ratificações e também na solução de entraves que acabam prejudicando o relacionamento bilateral e regional”, explicou Bruna Furlan.
A deputada destacou ainda que “Brasil e Argentina devem atuar em conjunto para que as relações extrarregionais sejam igualmente aprofundadas, especialmente no âmbito do Tratado de Livre Comércio com a União Europeia, previsto para ser firmado em 2017 sobre as presidências argentina e brasileira do MERCOSUL”, concluiu.
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