Para tanto, ele quer que o ministro das Relações Exteriores, Luís Alberto Figueiredo Machado, compareça à Comissão. O deputado Nelson Pellegrino, presidente da CREDN, sugeriu ainda a presença do Subsecretário-Geral Político do Itamaraty, embaixador Paulo Cordeiro, responsável no ministério pelas relações com a região.

Mendes Thame rebateu as afirmações feitas recentemente pelo embaixador egípcio no Brasil, Hossam Zaki, para quem os acontecimentos sangrentos de 30 de junho, são entendidos como revolução popular que levou à remoção do presidente. Na sua avaliação, o Exército e a oposição estão por traz das manifestações que culminaram no golpe de Estado.

"A realização dessa audiência se faz necessária para que possamos acompanhar as estratégias políticas e diplomáticas do Brasil, frente aos conflitos internacionais", afirmou o deputado.

Nelson Pellegrino também expressou preocupação com a situação dos brasileiros no Egito e na Síria e defendeu o diálogo como principal instrumento de solução para as respectivas crises.

"Não podemos aceitar que todas as crises sejam solucionadas por meio de intervenções militares ilegítimas e acredito que o Brasil tem hoje, musculatura política suficiente para influir positivamente naquela região", concluiu.

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