Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro buscará recursos para manter base e pesquisas

Os membros da Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro buscarão recursos para manter base naquele continente e dar continuidade às pesquisas científicas ali desenvolvidas, que podem ser paralisadas por falta de orçamento.
21/06/2017 17h27

Diário de Alphaville

Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro buscará recursos para manter base e pesquisas

Os membros da Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro buscarão recursos para manter base naquele continente e dar continuidade às pesquisas científicas ali desenvolvidas, que podem ser paralisadas por falta de orçamento. A nova estação Antártica Comandante Ferraz deverá ser inaugurada em março de 2018 e o país poderá ficar sem pesquisadores para uso dos novos laboratórios.

O Brasil é um dos 29 países com direito a voto sobre o futuro do continente antártico, mas uma das condições para o exercício dessa prerrogativa é a manutenção das pesquisas. Integram o Tratado Antártico 59 países. A deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), presidente da CREDN, esteve na Antártica em março de 2015 e manifestou total apoio do Colegiado para que a nova base seja concluída e as pesquisas mantidas.

“O PROANTAR pode contar com o nosso apoio. Nossa presença na Antártica é estratégica e não podemos perder um espaço conquistado graças à integração da nossa diplomacia com as nossas Forças Armadas e o meio científico”, afirmou.

Desde que um incêndio destruiu a antiga estação Comandante Ferraz em 2012, a Frente Parlamentar tem contribuído para que sejam destinados mais recursos para as pesquisas com o suporte das estações de outros países e dos próprios navios da Marinha. Pelo menos 300 pesquisadores brasileiros atuam naquele continente.

De acordo com a Marinha, a futura estação terá 4.500 metros quadrados, 2 mil a mais que a antiga, para abrigar 14 laboratórios. Uma empresa chinesa é responsável pelas obras que custarão cerca de R$ 300 milhões. Os dois prédios previstos no projeto começam a ser erguidos em outubro, no início do verão antártico.

  

 

Jornalista responsável: Marcelo Rech

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