Filipe Barros se solidariza com as vítimas do Hamas e celebra Plano de Paz

O presidente da CREDN saudou o anúncio de um Plano de Paz para Gaza e pediu o apoio da comunidade internacional aos palestinos de bem.
08/10/2025 15h07

Alan Santos

Filipe Barros se solidariza com as vítimas do Hamas e celebra Plano de Paz

Oriente Médio

Brasília – O deputado Filipe Barros (PL/PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) se solidarizou com as vítimas dos atentados terroristas do Hamas, de 7 de outubro de 2023 e celebrou, nesta quarta-feira, 8, o anúncio de um Plano de Paz para a região, apresentado pelo presidente dos EUA.

Ao recordar os dois anos dos atentados, Barros também lamentou que eventos celebrando os ataques do Hamas, que culminaram na morte de mais de 1,2 mil pessoas e o sequestro de outras 251, tenham sido realizados em várias cidades do país. Ele lembrou ainda que funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), participaram dos atos terroristas.

“No Brasil, pasmem, os eventos que deveriam ser realizados pedindo a devolução dos reféns, incluindo os corpos dos já assassinados, estão sendo substituídos por encontros que louvam a organização terrorista. É o caso do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo que patrocinou ato convocado pelo Partido da Causa Operária “em comemoração aos 2 anos do ataque do Hamas a Israel”. Isso mesmo, um sindicato de professores chancelou uma celebração em honra ao terrorismo. Diz o ato de convocação que se trata de uma “comemoração à heroica operação dilúvio de Al-Aqsa”, nome dado à operação do Hamas para assassinar pessoas inocentes, famílias inteiras e 40 crianças”, discorreu.

Na avaliação de Filipe Barros, “a divergência é saudável para qualquer democracia, mas, o que de fato justifica o apoio e a solidariedade dos movimentos e partidos de esquerda com uma organização terrorista? Como conceber que haja, entre nós, quem defenda a barbárie por razões políticas e ideológicas? O que o Hamas fez no dia 7 de outubro de 2023, não encontra justificativa no mundo civilizado. A defesa que se faz dos palestinos e da criação de um estado palestino, é absolutamente legítima, mas aplaudir os atos de violência contra inocentes é algo que devemos repudiar sem hesitação”, defendeu.

Plano de Paz

O deputado aproveitou para destacar o anúncio feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no dia 29 de setembro, de um Plano de Paz para o Oriente Médio, “que promete transformar social e economicamente aquela região, sobretudo Gaza, há décadas submetida à ideologia terrorista do Hamas, da Jihad Islâmica e outros satélites financiados pelo Irã”.

O Plano de Paz recebeu, no mesmo dia, o apoio de vários países árabes-muçulmanos como Qatar, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Egito, Paquistão, Arábia Saudita, Turquia e Indonésia, além da União Europeia e da ONU. O Brasil, por meio do Itamaraty, levou cinco dias para emitir um comunicado protocolar.

“Destaco que este Plano de Paz não busca apenas um cessar-fogo até o próximo conflito, mas uma paz duradoura, na qual o Hamas abandone as armas e o terrorismo e Gaza possa ser resgatada das garras e do jugo dos terroristas e seja administrada pelos palestinos de bem, para o bem dos palestinos”, concluiu.

Assessoria de Imprensa – CREDN