Filipe Barros coloca a Diplomacia Parlamentar à serviço das relações Brasil-Argentina
Brasília – A Diplomacia Parlamentar será o principal instrumento a ser utilizado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) no fortalecimento das relações do Brasil com a Argentina. Foi o que assegurou, nesta quinta-feira, 10, o presidente do Colegiado, deputado Filipe Barros (PL/PR) em reunião com o Embaixador argentino Guillermo Daniel Raimondi.
Sobre o MERCOSUL, neste momento sob presidência argentina, os dois coincidiram quanto à sua importância e relevância para o processo de integração e a necessidade de se focar numa agenda de modernização do bloco para que ele entregue mais aos países membros, especialmente às pessoas.
Raimondi confirmou que a prioridade da Argentina é concluir e fechar definitivamente o Tratado de Livre Comércio entre o MERCOSUL e a União Europeia. Ele acredita que isso poderá ocorrer até o final deste ano. “Neste sentido, a participação do Poder Legislativo é fundamental e gostaríamos que fosse reativado, no Brasil, o Grupo Parlamentar de Amizade com a Argentina”, explicou.
“Tudo o que puder ser feito para fortalecer o MERCOSUL, tendo como horizonte, as ambições que o inspiraram, deve ser priorizado e o Legislativo tem papel relevante neste processo. O MERCOSUL precisa resgatar as suas origens como mecanismo facilitador das relações econômicas e comerciais, levando desenvolvimento aos países membros”, explicou o deputado. Ele espera que este tema seja tratado na reunião de chanceleres do bloco que acontece nesta sexta-feira, 11, em Buenos Aires.
Brasileiros
Filipe Barros também pediu o apoio do governo argentino aos brasileiros que se encontram naquele país e buscam, por meio da Comissão Nacional para os Refugiados (CONARE), terem reconhecido o seu direito de permanecer naquele país. “Estamos preocupados com a situação desses brasileiros que buscaram na Argentina, alguma segurança após os eventos de 8 de janeiro”, sublinhou.
Daniel Raimondi explicou que o CONARE analisa vários pedidos de brasileiros que buscam o status de refugiados e que a concessão desse benefício não é inabitual. Ele também reconheceu que uma maior cooperação entre os dois países nesta questão é muito bem-vinda.
Assessoria de Imprensa - CREDN