Filipe Barros coloca a Diplomacia Parlamentar à serviço das relações Brasil-Argentina

No comando do MERCOSUL, Argentina prioriza o avanço nos acordos extrarregionais e espera fechar o Tratado de Livre Comércio com a União Europeia ainda em 2025. No segundo semestre, presidência do bloco caberá ao Brasil.
10/04/2025 14h52

Alan Santos

Filipe Barros coloca a Diplomacia Parlamentar à serviço das relações Brasil-Argentina

Brasília – A Diplomacia Parlamentar será o principal instrumento a ser utilizado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) no fortalecimento das relações do Brasil com a Argentina. Foi o que assegurou, nesta quinta-feira, 10, o presidente do Colegiado, deputado Filipe Barros (PL/PR) em reunião com o Embaixador argentino Guillermo Daniel Raimondi.

Sobre o MERCOSUL, neste momento sob presidência argentina, os dois coincidiram quanto à sua importância e relevância para o processo de integração e a necessidade de se focar numa agenda de modernização do bloco para que ele entregue mais aos países membros, especialmente às pessoas.

Raimondi confirmou que a prioridade da Argentina é concluir e fechar definitivamente o Tratado de Livre Comércio entre o MERCOSUL e a União Europeia. Ele acredita que isso poderá ocorrer até o final deste ano. “Neste sentido, a participação do Poder Legislativo é fundamental e gostaríamos que fosse reativado, no Brasil, o Grupo Parlamentar de Amizade com a Argentina”, explicou.

“Tudo o que puder ser feito para fortalecer o MERCOSUL, tendo como horizonte, as ambições que o inspiraram, deve ser priorizado e o Legislativo tem papel relevante neste processo. O MERCOSUL precisa resgatar as suas origens como mecanismo facilitador das relações econômicas e comerciais, levando desenvolvimento aos países membros”, explicou o deputado. Ele espera que este tema seja tratado na reunião de chanceleres do bloco que acontece nesta sexta-feira, 11, em Buenos Aires.

Brasileiros

Filipe Barros também pediu o apoio do governo argentino aos brasileiros que se encontram naquele país e buscam, por meio da Comissão Nacional para os Refugiados (CONARE), terem reconhecido o seu direito de permanecer naquele país. “Estamos preocupados com a situação desses brasileiros que buscaram na Argentina, alguma segurança após os eventos de 8 de janeiro”, sublinhou.

Daniel Raimondi explicou que o CONARE analisa vários pedidos de brasileiros que buscam o status de refugiados e que a concessão desse benefício não é inabitual. Ele também reconheceu que uma maior cooperação entre os dois países nesta questão é muito bem-vinda.

Assessoria de Imprensa - CREDN