Filipe Barros apoia Israel e a CREDN apreciará Moção de Solidariedade

Comissão de Relações Exteriores apreciará Moção de Solidariedade com Israel e o seu direito de existir como Estado.
16/06/2025 14h50

Alan Santos

Filipe Barros apoia Israel e a CREDN apreciará Moção de Solidariedade

Israel

Brasília – O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), deputado Filipe Barros (PL/PR) defendeu, neste sábado, 14, as ações militares de Israel contra alvos estratégicos no Irã. Ele revelou, ainda, que na próxima reunião deliberativa da CREDN, será apreciada uma Moção de Solidariedade com Israel e o seu direito a existir.

Barros acompanha desde a última quarta-feira, 11, as incursões aéreas de Israel em território iraniano, focadas exclusivamente em alvos militares e nucleares. “Em todo o Oriente Médio e mundo árabe, apenas um Estado não aceita a existência de Israel, o Irã. Direta e indiretamente, o Irã atua para, como dizem publicamente seus dirigentes políticos e religiosos, “varrer Israel do mapa”. Portanto, as ações de Israel são plenamente justificadas”, explicou.

O presidente da CREDN lembrou, ainda, que o Irã esteve por trás dos ataques do Hamas contra civis israelenses, em outubro de 2023, além da ofensiva terrorista do Hezbollah e as ações dos Houthis, do Iêmen, contra Israel. “Um Estado que financia o terrorismo não tem credibilidade para falar de paz ou exigir que o Direito Internacional seja respeitado”, assinalou o deputado.

Filipe Barros lamentou, também, a postura do governo brasileiro, alinhada, segundo ele, “com aqueles que violam sistematicamente o Direito Internacional ao financiar e perpetrar atentados terroristas contra civis”. “A nota do Itamaraty, desta sexta-feira, 13, exorta as partes a que abandonem as hostilidades, mas condena apenas Israel, num reconhecimento tácito de que o Irã tem o direito de eliminar toda uma Nação”, sublinhou.

Palestina

Filipe Barros entende, ainda, que a paz no Oriente Médio não interessa ao Irã e aos radicais por ele financiados, como Hamas, Jihad Islâmica, Hezbollah e Houthis. “A solução de dois estados, por exemplo, defendida pelos árabes e fruto de um plano sólido por parte da Arábia Saudita, é sabotado pelo Irã cuja única estratégia é pôr fim ao Estado de Israel e aos judeus”, destacou.

O deputado se referiu à Iniciativa de Paz Árabe de 2002, que propunha o reconhecimento do Estado de Israel e a criação de um Estado Palestino independente. A proposta poderia ser retomada sob a liderança da mesma Arábia Saudita com o apoio de países como os Emirados Árabes Unidos, Qatar, Egito, Jordânia, Bahrein e Kuwait.

“No entanto, o Irã tem se envolvido em guerras por procuração, oferecendo apoio a diferentes lados em conflitos regionais, como na Síria e no Iêmen. E assegura que defende o direito do povo palestino, mentindo para esse mesmo povo, há décadas refém dos terroristas do Hamas que os usam como escudos humanos”, detalhou.

Para o deputado, o problema do terrorismo e do extremismo não se esgota nas relações com Israel, sendo um problema dos países árabes e que precisa ser resolvido dentro de suas fronteiras.

Assessoria de Imprensa – CREDN