Equador pede que Brasil apoie sentença contra a empresa Chevron
Foto: Claudia Guerreiro
Comitiva equatoriana e os deputados Jô Moraes (PC do B/MG) e Edinho Bez (PMDB/SC)
Na sequência dos gravíssimos danos ambientais ocorridos na Amazônia Equatoriana, mais de duas mil pessoas morreram com diversos tipos de câncer na região. Outros 30 mil aborígenes e população local foram profundamente afetados em sua saúde e modo de vida, uma vez que exploração petroleira causou o desmatamento de dois milhões de hectares e derramou mais de 650 mil barris de resíduos tóxicos – metais pesados resultantes da atividade – nas matas e rios, contaminando os mananciais de água. Hoje, etnias como os Cofanes, Sionas e Secoyas estão praticamente extintas.
As atividades da empresa na região ocorreram entre os anos de 1964 a 1990. Embora condenada pela justiça do Equador, a Chevron recusa-se a pagar pela restauração ambiental, negando-se a assumir sua responsabilidade sobre o rastro de destruição que deixou. Na sequência, a Chevron decidiu recorrer da sentença equatoriana e desrespeitou convenção da Organização dos Estados Americanos que obriga os seus Estados signatários a reconhecerem as sentenças proferidas em seus Estados-membros.
Cláudia Guerreiro
Assessora de comunicação da CREDN
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