Eduardo Bolsonaro volta a condenar o regime venezuelano e saúda decisão da ONU

O Presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), voltou a condenar o regime venezuelano e saudou a decisão do Conselho de Direitos Humanos da ONU de renovar o mandato da Missão Internacional Independente que, em 16 de setembro, revelou o cometimento de graves e sistemáticas violações dos direitos humanos naquele país.
07/10/2020 16h41

Alexandre Magno

Eduardo Bolsonaro volta a condenar o regime venezuelano e saúda decisão da ONU

Nesta terça-feira, 6, o parlamentar reuniu-se com a Embaixadora venezuelana no Brasil, Maria Teresa Belandria, de quem recebeu um resumo do informe produzido por três expertos a pedido da Alta Comissária para os Direitos Humanos, Michele Bachelet. O documento também foi entregue à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e chegará às mãos do chanceler Ernesto Araújo.

Paralelamente, o deputado acompanhou as discussões no Conselho de Direitos Humanos da ONU que concluiu com a renovação, por mais dois anos, da missão que investiga os crimes cometidos pelo regime venezuelano. A resolução recebeu 22 votos favoráveis, incluindo o Brasil, e três contra de Venezuela, Eritreia e Filipinas. Foram registradas 22 abstenções.

“O documento redesenha o xadrez internacional em relação à Venezuela. Muitos países que ainda emprestavam apoio ao regime estão revendo suas posições, pois as revelações do informe são aterradoras. Revelam que as torturas, por exemplo, têm sido adotadas como política por Maduro e o seu entorno”, explicou Belandria.

Para Eduardo Bolsonaro, “a comunidade internacional tem a obrigação de atuar a favor dos venezuelanos, que são as principais vítimas de um regime autoritário, que faz das execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçados, detenções arbitrárias e torturas algo sistemático”, destacou.

Na sua avaliação, “há negligência de muitos, mas também cumplicidade com os atos desumanos e degradantes cometidos pelo regime”. O deputado também chamou a atenção para as 65 recomendações feitas pela missão da ONU para frear as violações e os crimes documentados.

“A missão recomendou, ainda, que a comunidade internacional, os Estados em particular, considerem a possibilidade de iniciar ações legais contra os indivíduos responsáveis por essas violações e os delitos identificados. Esperamos que essas revelações sensibilizem principalmente aqueles que ainda sustentam essa ditadura”, afirmou o deputado.

 

 

Assessoria de Imprensa/CREDN