Eduardo Bolsonaro reconhece importância das relações com o Marrocos
“Em 2019, Brasil e Marrocos firmaram um Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos, que irá impulsionar ainda mais o relacionamento bilateral. Era nossa intenção que este acordo fosse ratificado na Câmara dos Deputados este ano, mas a pandemia não permitiu. Para o próximo ano, iremos trabalhar para que tanto a Câmara como o Senado ratifiquem este tratado, que impactará a economia nos dois sentidos”, afirmou.
Segundo Nabil Adghoghi, entre janeiro e julho deste ano, o Marrocos exportou mais de US$ 600 milhões para o Brasil, um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. “Com um excedente comercial de US$ 280 milhões a favor do Marrocos, o Brasil é o nosso terceiro maior cliente, depois da França e da Espanha”, revelou.
O Embaixador reiterou convite para que o presidente Jair Bolsonaro visite o país e que uma missão parlamentar também possa dialogar com os congressistas marroquinos. A última vez que um presidente brasileiro visitou o Marrocos foi em 1984.
Eduardo Bolsonaro também agradeceu a decisão, por parte do Marrocos, de abrir mercado para produtos de alto valor agregado brasileiro, como material genético avícola. “Em fevereiro, o Marrocos já havia aberto mercado para o pescado do Brasil e no ano passado importou cerca de US$ 300 milhões em peixes, frutos do mar e camarões. Trata-se de uma relação sólida e que será cada vez mais fortalecida”, destacou o presidente da CREDN.
O Embaixador do Marrocos esteve acompanhado do jornalista Khalid Attoubata, da Agência Maghreb Árabe Press, a quem Eduardo Bolsonaro detalhou a postura do Brasil em relação ao tema do Sahara Ocidental. No dia 30 de outubro, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma nova resolução sobre o conflito regional em relação ao Sahara.
Na oportunidade, o Brasil manifestou o seu apoio aos esforços "sérios e credíveis" do Marrocos ao apresentar uma iniciativa de ampla autonomia para a região do Sahara. Segundo o deputado, “o Brasil segue apoiando os esforços por uma solução pacífica para esse litígio e mantém posição de se aliar aos esforços por uma solução nos termos das resoluções das Nações Unidas. E, além disso, é importante observar que o Brasil mantém participação na força de paz da ONU no Sahara Ocidental, a MINURSO, que conta com a atuação de cerca de 10 observadores militares brasileiros”, observou o presidente da CREDN.
Assessoria de Comunicação e Imprensa - CREDN