Eduardo Bolsonaro propõe audiências públicas e dois seminários
“Um país com pouco mais de 200 milhões de habitantes, 17 mil quilômetros de fronteiras com dez países, maior reserva de água doce do planeta e sétima economia mundial, não pode abrir mão do protagonismo reservado aos global players. O Brasil não pode abdicar de sua projeção, de sua influência e de sua presença nas grandes decisões, sejam elas políticas, humanitárias e/ou econômico-comerciais”, afirmou.
Segundo ele, os ministros já se colocaram à disposição para exporem na CREDN, as principais linhas que nortearão os ministérios ao longo de 2019. As datas serão acertadas posteriormente. Quanto aos seminários, a ideia é promover um amplo debate acerca das duas áreas temáticas que resulte em propostas concretas a serem apresentadas ao Executivo.
De acordo com Eduardo Bolsonaro, “precisamos, por exemplo, reavaliar o papel do Brasil nos principais mecanismos de concertação política como as Nações Unidas, e no plano regional, na OEA, no MERCOSUL, na CELAC, e na UNASUL, este último, acéfalo há mais de dois anos e que pode ser substituído por uma plataforma muito mais pragmática, blindada de contaminação ideológica e voltada à prevenção e resolução de crises, bem como à consolidação da integração regional”, explicou.
De acordo com o deputado, “por meio destes eventos, teremos condições de elaborar um diagnóstico detalhado sobre a situação atual das nossas Forças Armadas, de suas prioridades, e dos desafios e obstáculos que terão de ser superados no âmbito do Poder Executivo. Além disso, vamos estimular o debate acerca do que a sociedade espera dos seus militares”.
No campo da diplomacia, há uma extensa agenda de desafios pela frente. “Temos questões como migração, direitos humanos, combate ao terrorismo, luta contra o narcotráfico, tráfico de armas e pessoas, comércio, cooperação técnica, entre outros, sempre caros à Política Exterior Brasileira e que devemos abordar de maneira franca, transparente e objetiva”, pontuou.
Jornalista responsável: Marcelo Rech
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