Eduardo Bolsonaro enaltece a Política Externa Brasileira ao deixar presidência da CREDN

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), concluiu, nesta sexta-feira, 12, o mandato de presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, cargo que ocupou por dois anos (2019 e 2020). O Colegiado será presidido em 2021 pelo deputado Aécio Neves (PSDB-MG). Em sua despedida, Bolsonaro enalteceu a Política Externa Brasileira pelos resultados, segundo ele, “tangíveis, apesar da campanha sórdida levada a cabo, especialmente no exterior, não contra este governo, mas contra o país”, afirmou.
12/03/2021 19h05

Will Schutter

Eduardo Bolsonaro enaltece a Política Externa Brasileira ao deixar presidência da CREDN

Durante a presidência de Eduardo Bolsonaro, a CREDN realizou 26 reuniões deliberativas, que resultaram na apreciação de 31 proposições e de 97 requerimentos. Para debater e refletir sobre os mais variados temas relacionados aos campos temáticos da Comissão, foram organizadas, ainda, 19 audiências públicas, com a presença de autoridades, de estudiosos e de representantes da sociedade civil, e dois seminários internacionais.

 “Para aqueles que insistem em afirmar que a nossa diplomacia trabalha contra o interesse nacional, vale lembrar que o Brasil foi o quarto maior destino mundial de investimentos estrangeiros diretos em 2019. De acordo com dados da UNCTAD, o fluxo de investimentos estrangeiros para o Brasil elevou-se de US$ 60 bilhões em 2018 para US$ 75 bilhões em 2019. Ficou atrás apenas de EUA, China e Singapura. Além disso, o Banco Mundial, em relatório de abril último, destacou a política comercial brasileira como “Exemplo 1” no quadro melhores práticas na gestão da COVID-19”, explicou.

 Eduardo Bolsonaro enfatizou, ainda, que “o Brasil não abandonou sua vocação regional como muitos pregaram de forma insistente, apesar dos fatos contrários. Trabalhamos pela modernização do MERCOSUL, de modo a que o agrupamento contribua para a inserção competitiva externa de seus países-membros, e o fizemos em paralelo com a reorganização do espaço sul-americano, com a democracia como elemento central”, destacou.

 “O Brasil, uma vez titulado “anão diplomático”, revitalizou suas relações com parceiros fundamentais do Brasil, como os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que buscamos fortalecer nossa agenda bilateral com grandes atores internacionais como China e Índia, tendo sempre, reitero, os interesses nacionais como pilar central”, concluiu.

 

Assessoria de Comunicação e Imprensa - CREDN