Barbosa agradeceu a concessão da medalha ao Ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, e reafirmou o compromisso de aprofundar as relações entre a CREDN e o Ministério. “A diplomacia parlamentar chegou para ficar, não há volta. O Congresso tem sua contribuição a dar e os debates que promovemos acerca dos temas internacionais também permitem ao Brasil avaliar os rumos da sua política exterior”, explicou.

O deputado ressaltou que o envolvimento da CREDN nos temas da política externa brasileira vai além da apreciação de acordos e tratados.

“Sabemos que a formulação desta política é prerrogativa do Executivo por meio do MRE, mas não nos furtamos à oportunidade de sugerir e, principalmente, discutir a agenda internacional do país. Há muito que esse tema já não pertence exclusivamente à diplomacia formada no Rio Branco”, afirmou ao destacar que empresas, prefeituras, governos de estado, movimentos sociais e ONGs, entre outros, já possuem suas próprias secretarias de Relações Internacionais.

Eduardo Barbosa aproveitou para confirmar a presença do chanceler brasileiro em audiência pública na Comissão, a realizar-se no dia 7 de maio às 10h.

De acordo com o Itamaraty, a Ordem de Rio Branco foi instituída pelo então presidente João Goulart, em fevereiro de 1963, e destina-se ao reconhecimento de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, pelos serviços prestados à diplomacia brasileira.

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