Diretor-Geral da OMC afirma que eleição é reconhecimento do Brasil
Azevêdo apontou a retomada da Rodada Doha como o principal desafio à frente da OMC. Reconheceu as dificuldades em torno do tema, mas defendeu a adoção de soluções que não descaracterizem o que foi conquistado. As negociações estão travadas desde 2001. "A Rodada Doha é extremamente importante, mas a evolução nesse processo tende a ser lenta", revelou.
Representante permanente do Brasil na organização, Roberto Azevêdo também falou sobre as medidas protecionistas adotadas por diversos países diante da crise internacional. Na sua avaliação, "isso não é benéfico para ninguém e o pior é que estas medidas tendem a ser copiadas".
Ele também defendeu a busca por maior competitividade no mercado internacional e se disse contrário aos modelos econômicos fechados. Na CREDN, o embaixador foi elogiado por seu papel nas vitórias obtidas em relação aos subsídios norte-americanos ao algodão e contra a União Europeia pelos subsídios à exportação de açúcar.
O embaixador assume o cargo em 1º de setembro para um mandato de quatro anos.
Assessoria de Comunicação