Defesa e Ciência e Tecnologia informarão sobre Acordo de Salvaguardas com os EUA

Os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, informarão a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) acerca do acordo de Salvaguardas Tecnológicas firmado pelo Brasil com os Estados Unidos em março
03/04/2019 16h50

Will Shutter

Defesa e Ciência e Tecnologia informarão sobre Acordo de Salvaguardas com os EUA

Brasília – Os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, informarão a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) acerca do acordo de Salvaguardas Tecnológicas firmado pelo Brasil com os Estados Unidos em março. Os dois participarão de audiências públicas nesta quarta-feira, 10, a partir das 9h.

Fernando Azevedo irá falar sobre aspectos relacionados com o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas firmado entre Brasil e Estados Unidos, para o uso comercial do Centro de Lançamentos de Alcântara, no Maranhão. O assunto será abordado ainda pelo ministro Marcos Pontes, em audiência conjunta com a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática.

As audiências atendem aos requerimentos dos deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Paulão (PT-AL) e Zé Carlos (PT-MA). “O debate permitirá que a CREDN forme opinião acerca do acordo e de suas vantagens estratégicas para o Brasil. Há 30 anos que o país negligencia Alcântara e, com isso, o seu desenvolvimento tecnológico”, afirmou Bolsonaro. Segundo Paulão, “o nosso temor é que o “novo” Acordo de Alcântara contenha as mesmas cláusulas abusivas do texto anterior, disfarçadas em linguagem diferente. Salientamos que toda a negociação do novo texto foi feita sob inteiro sigilo, o que desperta inquietação neste Congresso Nacional”, assinalou.

Defesa

“No dia 2 de janeiro, em seu discurso de posse como ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo destacou duas prioridades que nortearão as ações do MD neste ano: a racionalização das estruturas com redução de custos operacionais periféricos e a canalização dos recursos para as atividades do braço armado e projetos estratégicos já existentes. A segunda é a urgência na reestruturação da carreira das Armas, adaptando-a às modernas condicionantes operacionais e criando novos atrativos para a profissão militar”, destacou Bolsonaro.

“Além disso”, prosseguiu, “o ministério da Defesa se depara com outros desafios como a retomada dos processos de reequipamento e modernização das Forças Armadas; a participação em missões de Paz, uma vez que a demanda, graças à presença no Haiti, por exemplo, não para de crescer; a possibilidade de o Brasil ascender à condição de país-associado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN); a diplomacia militar que cada vez mais consolida a confiança entre os diferentes exércitos, além dos acordos internacionais que buscam potencializar o desenvolvimento tecnológico necessário não apenas para as nossas Forças Armadas, como para a sociedade como um todo”, afirmou.

Segundo Eduardo Bolsonaro, “não podemos ignorar ainda, a participação decisiva das Forças Armadas na gestão da crise venezuelana, por meio da Operação Acolhida, que lida com o problema por meio de duas vertentes já amplamente conhecidas e consolidadas: o braço forte e a mão amiga”, assinalou.

 

 

Jornalista responsável: Marcelo Rech

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