CREDN vai ouvir envolvidos em fuga de senador boliviano
Para tanto serão convidados os ministros da Defesa, Celso Amorim, das Relações Exteriores, Luís Alberto Figueiredo, o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, e o ministro-conselheiro Eduardo Saboia, que acompanhou Molina até o Brasil.
Segundo Ivan Valente, "não está suficientemente explicado como um encarregado de negócios toma uma atitude individual que implica em questões da mais alta gravidade". Para Íris de Araújo, "o assunto não diz respeito apenas a questões diplomáticas, mas também políticas".
Já o deputado Eduardo Azeredo classificou o episódio como "uma grande trapalhada da política externa brasileira". Segundo ele, "houve inépcia de parte do governo e não é justo responsabilizar apenas o diplomata que respondia pela embaixada".
Nelson Pellegrino, presidente da CREDN, informou que está em contato permanente com o Itamaraty para conhecer detalhes acerca do episódio. Nesta quarta-feira, ele tratou do assunto com o novo ministro das Relações Exteriores, Luís Alberto Figueiredo, após a solenidade de posse realizada no Palácio do Planalto.
Enquanto isso, Alfredo Sirkis (PV-RJ), considera fundamental que a Comissão ouça também o ex-ministro Antonio Patriota, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e o próprio Roger Pinto Molina.
Assessoria de Comunicação