Brasília - O deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), foi eleito nesta quarta-feira, 27, para a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados (CREDN), em substituição ao deputado Aécio Neves (PSDB-MG) que presidiu o Colegiado em 2021. Vilela retorna à CREDN após ter sido presidente da Comissão em 2016.

Na próxima quarta-feira, 4 de maio, a CREDN apreciará os requerimentos de autoria do seu presidente, para que os ministros Carlos França, das Relações Exteriores, e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, da Defesa, compareçam à Comissão para falar sobre as prioridades das duas pastas para 2022. Os dois já manifestaram interesse em abordar as respectivas prioridades com os deputados.

“A exemplo do que fizemos em 2016, quando priorizamos as políticas de Estado em detrimento das políticas de Governo ou partidárias, iremos trabalhar para elevar ainda mais o nível dos trabalhos da CREDN. Este é um ano atípico, com eleições gerais no segundo semestre e quando ainda não superamos completamente a pandemia de Covid-19. No entanto, tenho a convicção de que, juntos, realizaremos um belíssimo trabalho em prol do Brasil”, afirmou.

Segundo ele, “o Brasil é um país continental, que não pode abdicar de sua projeção, de sua influência e de sua presença nas grandes decisões internacionais. No que depender desta Presidência, o Brasil estará permanentemente sentado à mesa com as principais potências. Temos ativos suficientes para participarmos das grandes decisões tomadas nos fóruns mundiais, especialmente neste biênio de 2022-2023, em que integramos o principal mecanismo de consertação política internacional, o Conselho de Segurança das Nações Unidas”, destacou.

Liderança

Para o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), “o Brasil não pode abdicar de sua projeção, de sua influência e de sua presença nas grandes decisões, sejam elas políticas, humanitárias e/ou econômico-comerciais. O Brasil é um país com inconteste vocação de liderança e precisamos seguir trabalhando para resgatar e fortalecer esse papel”, destacou.

Ao deixar a presidência da CREDN, o parlamentar recordou que, durante o ano passado, foram realizadas diversas audiências públicas sobre os mais relevantes temas da agenda global, sendo a pandemia e os seus reflexos, o principal desafio para a comunidade internacional, a diplomacia e a cooperação.

“Já no início deste ano, apesar do Colegiado ter sido regimentalmente dissolvido, a CREDN não se furtou e interagiu com o governo, por meio do Itamaraty, buscando informações e apresentando sugestões sobre o papel do Brasil em relação à guerra no Leste europeu. Também levamos ao Ministério das Relações Exteriores, as nossas preocupações com os brasileiros que foram assertivamente evacuados da região, e o apoio humanitário, também acertadamente oferecido pelo governo brasileiro a Kiev”, concluiu.

Assessoria de Imprensa - CREDN