CREDN realizará colóquio para discutir impactos da guerra russo-ucraniana

09/10/2024 18h36
A guerra no Leste Europeu, além da tragédia humana com os milhares de vítimas civis e inocentes mortos, também tem impactado a cadeia global de suprimentos e desnudado a ineficiência do sistema multilateral liderado pelas Nações Unidas

Vinícius Loures

CREDN realizará colóquio para discutir impactos da guerra russo-ucraniana

Brasília – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) aprovou nesta quarta-feira, 9, requerimento do deputado Alfredo Gaspar (UNIÃO-AL), para que seja realizado colóquio sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, que se arrasta desde 2022, sem qualquer indício de solução.

O evento deverá ser realizado em novembro e reunirá especialistas em geopolítica e direito internacional, além de representantes diplomáticos dos países direta ou indiretamente afetados pelo conflito, como Polônia, Eslováquia, Hungria e Romênia.

De acordo com o deputado, “no âmbito europeu, a guerra tem gerado cenários sombrios que vão desde um conflito que pode se arrastar por anos, até uma temível escalada para os países próximos às fronteiras russa e ucraniana. Precisamos discutir os impactos presentes e futuros desta guerra, principalmente por conta da posição ambígua e pouco clara do Brasil”, explicou.

Alfredo Gaspar indicou, como painelistas, Alexandre Peres, especialista em Direito Internacional dos Conflitos Armados e que, por três anos, atuou como analista de conjuntura internacional, no Ministério da Defesa; Fernando Montenegro, coronel das Forças Especiais do Exército Brasileiro, radicado em Portugal, e que também foi oficial de inteligência de unidade de contraterrorismo; Carlos Frederico Cinelli, doutor em Política e Estratégia e especialista em Direito Internacional Humanitário; e Paulo Filho, analista no Centro de Estudos Estratégicos do Exército e Especialista em Geopolítica e Política Internacional.

“O evento se realizará em duas etapas, sendo que na primeira ouviremos a exposição dos diplomatas estrangeiros e do Itamaraty e, na segunda, os especialistas sobre o assunto. Desta forma, teremos condições de ampliar a nossa percepção acerca do conflito e sua realidade, além de projetarmos cenários possíveis e viáveis para a sua resolução”, destacou o deputado.

 

Assessoria de imprensa - CREDN