CREDN realizará audiências públicas com os ministros da Defesa e Relações Exteriores
Brasília – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) realizará audiências públicas com os ministros da Defesa e das Relações Exteriores, em datas a serem marcadas, para discutir a agenda de prioridades para as duas áreas. Com este objetivo, a CREDN aprovou, nesta quarta-feira, 18, requerimentos do seu presidente, deputado Nilson Pinto (PSDB-PA).
Na semana passada, o parlamentar reuniu-se com os ministros Joaquim Silva e Luna, da Defesa, e Aloysio Nunes, das Relações Exteriores, que aceitaram comparecer à CREDN para discorrer sobre os principais desafios enfrentados pelo MD e o Itamaraty.
Nilson Pinto explicou que “no plano interno, vemos as Forças Armadas atuando de forma cada vez mais corriqueira, em ações de Segurança Pública, atingindo o seu ápice com a Intervenção Federal no Rio de Janeiro. No entanto, há cortes significativos em seus orçamentos, comprometendo as capacidades operacionais dos nossos militares”, afirmou.
Em relação à política externa, o deputado entende que a posse do presidente Michel Temer, em agosto de 2016, “provocou, entre outras coisas, uma reorientação da Política Externa Brasileira, descolando o país do eixo bolivariano, no plano regional, e fortalecendo a imagem do Brasil como defensor do multilateralismo, no plano global”, assinalou.
Para Nilson Pinto, a audiência com a presença do chanceler brasileiro permitirá que os deputados tomem ciência do posicionamento do país em temas como as negociações para um Tratado de Livre Comércio entre o MERCOSUL e a União Europeia, a crise humanitária na Venezuela e a situação dos refugiados no Brasil, o processo de paz no Oriente Médio, as tensões na Península Coreana, e as medidas anunciadas pelo governo dos Estados Unidos em temas de migração e comércio, entre outros.
Seminários
A CREDN aprovou também os requerimentos do seu presidente para a realização dos seminários “Política de Defesa: desafios para o Desenvolvimento e a Segurança Nacional” e “Política Externa Brasileira: deveres, responsabilidades e os desafios internacionais”, que serão acontecerão após as eleições de outubro.
“Pretendemos realizar estes dois grandes eventos após as eleições, como forma de contribuir com subsídios para que o próximo governo atue em relação às prioridades que devem ser atacadas nas duas áreas. Vivemos em um mundo cada vez mais conturbado e conflituoso que cobra protagonismo do Brasil tanto na Política Externa como na agenda de Segurança Internacional”, defendeu o deputado.
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