CREDN realizará audiência para debater a proteção das fronteiras
Ainda de acordo com o parlamentar, “ao contrário de proteger, de funcionar como instrumento da soberania nacional, as fronteiras brasileiras, sem exceção, de Norte a Sul, se tornaram verdadeiras portas abertas a drogas e armas ilícitas, com o consequente fortalecimento de organizações criminosas”, explicou.
Rubens Bueno lembrou que o tema não é novo na Comissão. Segundo ele, em 2011, por proposta do deputado Roberto de Lucena (PODE/SP), foi criada a Subcomissão Especial para acompanhar as ações de proteção das fronteiras, considerando que o Brasil possui limites com três dos principais produtores de drogas do mundo (Colômbia, Peru e Bolívia), na região amazônica. Em 2013, o parlamentar pediu a realização de debate sobre o tema, em conjunto com deputado Cláudio Cajado (PP/BA).
“Da mesma forma, o tráfico de armas via Paraguai e Uruguai vem abastecendo o crime organizado brasileiro de uma maneira que lembra um livre comércio. Na maior parte da fronteira brasileira, a presença de monitoramento e de um sistema de repressão é absolutamente insuficiente”, destacou.
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