CREDN realizará audiência para debater a proteção das fronteiras

Brasília – “O Brasil possui 15.719 km de fronteira terrestre com os países vizinhos, constituindo a principal porta de entrada de drogas e armas para o crime organizado. Apesar disso, os investimentos em vigilância nas fronteiras não condizem com as necessidades. A fragilidade de nossas fronteiras possui relação direta e estreita com a falta de segurança da população”, afirmou o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), autor do requerimento que pede a realização de audiência pública com a presença dos ministros Raul Jungmann, da Segurança Pública, e Joaquim Silva e Luna, da Defesa, aprovado nesta quarta-feira, 18, na CREDN.
18/04/2018 18h57

Ainda de acordo com o parlamentar, “ao contrário de proteger, de funcionar como instrumento da soberania nacional, as fronteiras brasileiras, sem exceção, de Norte a Sul, se tornaram verdadeiras portas abertas a drogas e armas ilícitas, com o consequente fortalecimento de organizações criminosas”, explicou. 

Rubens Bueno lembrou que o tema não é novo na Comissão. Segundo ele, em 2011, por proposta do deputado Roberto de Lucena (PODE/SP), foi criada a Subcomissão Especial para acompanhar as ações de proteção das fronteiras, considerando que o Brasil possui limites com três dos principais produtores de drogas do mundo (Colômbia, Peru e Bolívia), na região amazônica. Em 2013, o parlamentar pediu a realização de debate sobre o tema, em conjunto com deputado Cláudio Cajado (PP/BA). 

“Da mesma forma, o tráfico de armas via Paraguai e Uruguai vem abastecendo o crime organizado brasileiro de uma maneira que lembra um livre comércio. Na maior parte da fronteira brasileira, a presença de monitoramento e de um sistema de repressão é absolutamente insuficiente”, destacou.

 

 

 

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