Segundo Barbosa, "a exploração do trabalho forçado é uma das formas mais asquerosas e cruéis de abuso contra a pessoa. A conivência de Estados soberanos com essa situação degradante é ainda mais cruel e apesar de ser crime, o trabalho escravo é uma realidade ainda presente nos nossos dias".

As quatro mesas do evento irão aprofundar o debate acerca de quem ganha e quem perde com o trabalho escravo, quando essas vítimas são brasileiras e quando são estrangeiras, justiça e impunidade, e o impacto da Campanha da Fraternidade - "Fraternidade e Tráfico Humano" -, que chama a sociedade a se sensibilizar contra a exploração econômica dessas pessoas.

Para tanto, foram chamados representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do ministério do Trabalho, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, da Organização dos Advogados do Brasil (OAB), da Comissão Pastoral da Terra, e do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAIT).

"Trata-se de uma mazela que exige ações enérgicas para a prevenção, combate e erradicação de todas as suas formas de exploração que, por enquanto, tem na impunidade uma grande aliada", explicou Barbosa.

Os interessados poderão inscrever-se na página da CREDN acessando o link: https://www.camara.leg.br/eventos-divulgacao/evento?id=14194

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