CREDN quer saber o que faz o IPEA na Venezuela
Foto: Marcelo Rech
Vice-presidente da CREDN, Duarte Nogueira criticou a presença do IPEA na Venezuela
Nogueira lembrou que esta é a única filial do IPEA fora do Brasil e que, desde 2010, nenhum estudo sobre a economia venezuelana foi produzido apesar de a inflação chegar aos 56%, o país enfrentar uma das maiores crises de desabastecimentos de produtos básicos, e os venezuelanos lidarem com um câmbio descontrolado.
“Além disso, o representante do IPEA em Caracas, um técnico de planejamento e pesquisa, recebe US$ 12 mil mensais e ocupa uma salinha na sede da Caixa Econômica Federal que também mantém representação na Venezuela”, afirmou.
Na audiência pública a ser marcada, serão discutidas questões relacionadas com a relevância desse tipo de atuação do Instituto para a política externa brasileira, bem como as motivações, o tipo de trabalho realizado e os resultados gerados, bem como a forma de articulação do referido escritório com o governo venezuelano.
Presidente da CREDN, Eduardo Barbosa (PSDB-MG) lembrou que o escritório do IPEA na Venezuela não é subordinado à sede do Instituto no Brasil e possui total autonomia para atuar naquele país.
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