CREDN quer informações sobre brasileiros presos e extorquidos na Venezuela
Foto: Marcelo Rech
Raul Lima afirma que pediu pessoalmente informações sobre brasileiros presos na Venezuela e não obteve respostas
"Assim como na Colômbia há a indústria do sequestro, na Venezuela há a indústria das prisões. Os brasileiros são presos e suas famílias têm de pagar à polícia venezuelana para que eles saiam num processo que demora muitos meses. Estive pessoalmente no Itamaraty, na embaixada da Venezuela em Brasília e na Polícia Federal, mas ninguém deu ouvidos às denúncias. São pelo menos 35 brasileiros presos em Ciudad Bolívar", afirmou.
Os deputados propuseram a realização de audiência pública para discutir as providências a serem adotadas pelo governo brasileiro em relação às violências praticadas por membros da Guarda Nacional, bem como por militares do Exército da Venezuela contra brasileiros que ingressam no país por via terrestre.
Segundo Raul Lima, em fevereiro último, o empresário brasileiro Ernandes da Silva Gomes foi assassinado quando retornava de viagem à Venezuela para Boa Vista. Ele foi atingido no pescoço por um tiro disparado por oficial venezuelano.
"Desde 2009 são registrados casos de revistas constrangedoras e a cobrança de até R$ 2 mil sem que sejam apresentadas provas ou qualquer tipo de recibo aos brasileiros. No final, ninguém sabe por que está sendo detido nem quando poderá deixar a prisão", afirmou Raul Lima.
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