CREDN promoverá debate sobre as tensões na Península Coreana
De acordo com a deputada, a CREDN deve debater os diversos aspectos que envolvem os mais recentes acontecimentos que impactam as relações internacionais na Ásia, como a declaração unilateral de suspensão dos testes nucleares feita pelo governo da Coreia do Norte e a realização, no dia 27 de abril, na cidade de Panmujon, do histórico encontro dos líderes das duas Coreias, Kim Jong un e Moon Jae-in.
Em seu relatório, o senador Fernando Collor assinala que a Declaração de Panmunjom para a Paz, a Prosperidade e a Unificação da Península Coreana estabeleceu compromissos considerados pelo governo brasileiro como fundamentais para a normalização das relações intercoreanas e para a construção definitiva da paz na região.
“Na maioria dos encontros, houve referências positivas por parte das autoridades da República Popular Democrática da Coreia à atuação diplomática brasileira, único país das Américas a contar com embaixada tanto na República Popular Democrática da Coreia, quanto na República da Coreia. Instou-se o lado brasileiro a intensificar sua atuação diplomática em Pyongyang, de maneira a contribuir para a reconciliação intercoreana e a paz na região”, afirmou o senador.
Na reunião com Kim Tong Son, da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Popular Suprema e vice-presidente do Comitê Central da Federação Geral dos Sindicatos do Comércio da Coreia do Norte, acordou-se estreitar os laços entre o Brasil e aquele país em diversos níveis, inclusive com a criação de grupos parlamentares de amizade e o intercâmbio de visitas de representantes sindicais.
O presidente da CRE entrevistou-se ainda com o vice-presidente da Assembleia Popular Suprema e Presidente da Comissão Central do Sindicato da Literatura e das Artes da Coreia do Norte, An Dong Chun, quem enfatizou a importância que o seu país atribui às relações com o Brasil. “No encontro com o vice-primeiro-ministro, Ro Du Chol, foram passadas em revista as principais decisões da reunião de cúpula em Panmunjom, considerada uma oportunidade real para se alcançar a paz duradoura na península.
Collor esteve ainda com o presidente da Comissão Permanente da Assembleia Popular Suprema, Kim Yong Nam, para quem se abre um novo e positivo capítulo nas relações intercoreanas, cujo êxito final dependerá do apoio de países amigos como o Brasil.
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