CREDN prestigia entrega de Espadins aos Cadetes da Força Aérea
De acordo com a Aeronáutica, a turma Chronos é composta por 131 aviadores, entre eles duas mulheres e um cadete do Senegal. Já no curso de intendência, são 16 mulheres e 17 homens. No quadro de infantaria, 17 homens, sendo um da Guatemala. Durante os primeiros meses na AFA, eles realizam atividades como salto de paraquedas, exercício de campanha, instruções militares e de doutrina, inerentes à formação de oficiais da ativa para os quadros de aviadores, intendentes e de infantaria da Aeronáutica.
O ministério da Defesa informou ainda que a formação dos oficias da Academia da Força Aérea tem duração de quatro anos. Ao final desse período, os jovens recebem dois diplomas de nível superior, tornando-se bacharéis em Administração com ênfase em Administração Pública, e bacharéis na especialidade escolhida no ingresso: Ciências Aeronáuticas, com habilitação em Aviação Militar; Ciências da Logística, com habilitação em Intendência da Aeronáutica; ou Ciências Militares, com habilitação em Infantaria da Aeronáutica.
Já os aviadores são preparados à pilotagem militar, sendo fomentado o desenvolvimento do espírito combativo; os intendentes, ao desempenho de funções para gerir as atividades administrativas e logísticas das Organizações Militares da Força Aérea; e os infantes preparados para as atividades desenvolvidas nas unidades de Infantaria, incluindo as tarefas de operações especiais, emprego de tropa, de autodefesa das organizações da Força Aérea e de defesa antiaérea.
Para Bruna Furlan, “é um orgulho participar deste momento, conhecer aqueles que estão se preparando para proteger o seu país. Além disso, a excelência da Academia da Força Aérea nos inspira a continuar o trabalho em prol das nossas Forças Armadas que investem pesado em educação, formando não apenas o caráter de homens e mulheres, mas também qualificando-os para as tarefas inerentes à função militar”, destacou.
Academia da Força Aérea
A Escola de Aeronáutica, criada pelo Decreto nº 3.142, de 25 de março de 1941, centralizou toda a formação de oficiais aviadores. No entanto, em 1942 deu-se a escolha de Pirassununga (SP) para a futura AFA. A escolha, segundo a Aeronáutica, decorreu das excepcionais características topográficas da área oferecida. Ainda durante a II Guerra Mundial, iniciava-se a construção dos primeiros hangares da nova Escola de Aeronáutica. Em 10 de julho de 1969, a Escola de Aeronáutica passou a denominar-se Academia da Força Aérea (AFA).
Funcionando desde 1971 na cidade de Pirassununga, na região centro-leste de São Paulo, a AFA é responsável pela formação de cadetes do Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV), do Curso de Formação de Oficiais Intendentes (CFOINT) e do Curso de Formação de Oficiais de Infantaria da Aeronáutica (CFOINF).
Os cadetes da AFA recebem sólida formação militar, intelectual e profissional, além de padrões éticos, morais, cívicos e sociais, com vistas a se tornarem oficiais líderes de uma moderna Força Aérea nacional.
Esquadrilha da Fumaça
O evento contou com uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça - Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) - que em maio completou 65 anos. Bruna Furlan recordou a realização de sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem aos chamados “fumaceiros”, proposta pelos deputados Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, em alusão à data.
Na sua avaliação, “a Esquadrilha da Fumaça é um patrimônio nacional. Em todas as suas exibições, no Brasil e no exterior, eles fortalecem os valores e os princípios da nossa Força Aérea Brasileira, entre eles o diálogo entre civis e militares e os conceitos de integração e soberania”, concluiu.
A Esquadrilha da Fumaça foi criada em 1952 na Escola de Aeronáutica, no Rio de Janeiro. Nessa trajetória, contou com o esforço e a dedicação de todos os que passaram pela instituição e ajudaram a construí-la.
Jornalista responsável: Marcelo Rech
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