CREDN e Conselho de Negócios avaliam cooperação entre Brasil e EUA em Defesa
O programa de estudos foi pensado no contexto do “compartilhamento de tecnologia em áreas sensíveis, as quais demandam pessoal qualificado”, conforme lembrou o representante do Conselho de Negócios Brasil-EUA. A visita dos dirigentes das CREDNs da Câmara e do Senado incluirá visita à fábrica da Boeing, no Estado da Geórgia, e a uma fábrica de mísseis.
Os estadunidenses têm interesse na venda ao Brasil dos aviões caça F-18, da Boeing. Também competem França, com o caça Rafale, e Suécia, com o Gripen. Um cuidadoso processo de avaliação das opções e de negociação com os possíveis fornecedores antecede a decisão brasileira. “A transferência de tecnologia é um dos mais importantes critérios para a tomada dessa decisão”, lembrou Pellegrino.
Reeve Wolford avaliou os passos mais recentes das negociações em curso sobre dois acordos bilaterais na área de defesa. Um trata do compartilhamento de informações sensíveis e o outro é um acordo “guarda-chuva”, abordando temas de defesa de forma mais ampla. Wolford previu que as negociações serão concluídas antes da visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA, prevista para 23 de outubro de 2013.
Dentro da normativa estadunidense, os dois acordos são necessários para que o status da relação bilateral torne-se “de confiança mútua” – o que permitirá transferência de tecnologia sensível para o Brasil.
Dois grupos voluntários envolvendo empresas de ambos os países estão trabalhando para fomentar os acordos. Tais empresas anteveem parcerias potenciais para a produção no Brasil de equipamentos com tecnologia norte-americana.
Texto: Márcio M. Araújo
Contato: márcio.araujo@camara.leg.br
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