CREDN discutirá o aporte de recursos para o Projeto Proteger do Exército

Brasília – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados irá discutir o aporte de recursos para o Projeto Proteger do Exército Brasileiro, um dos principais programas do Sistema Integrado de proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres, desenvolvido pela Força. O assunto foi discutido pelo presidente da CREDN, Nelson Pellegrino, e o gerente do Proteger, general José Fernando Iasbech, nesta terça-feira, 16.
17/07/2013 16h30

Foto: Marcelo Rech

CREDN discutirá o aporte de recursos para o Projeto Proteger do Exército

Nelson Pellegrino discute detalhes do Projeto Proteger do Exército com o general Iasbech

De acordo com o militar, “o Proteger vai ampliar as capacidades do Exército para a proteção da sociedade. Vamos trabalhar não apenas na crise, mas preventivamente para diminuir a vulnerabilidade das instalações estratégicas do país”.

O Exército considera estratégicas instalações, serviços, bens e sistemas cuja interrupção ou destruição, total ou parcial, provocará sério impacto social, ambiental, econômico, político, internacional ou à segurança nacional. Uma das grandes vantagens do Proteger, segundo Iasbech, é a forma interligada com que todos os órgãos responsáveis pela segurança do país atuarão.

Ao longo de 12 anos, deverão ser investidos R$ 9,9 bilhões na aquisição de equipamentos individuais, coletivos e de engenharia, tecnologia da informação, embarcações, viaturas especiais, sistema logístico e capacitação. Segundo Iasbech, "as nossas tropas precisam de condições de prontidão, o que requer tanto aquisições materiais quanto investimentos em gerenciamento, inteligência e treinamento".

Em conjunto com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Exército 644 pontos críticos e indispensáveis para a proteção. São instalações de infraestrutura de transportes (227), energia (222), comunicações (80), água (80), nuclear (6) e outras (29), como Itaipu Binacional, subestações e linhas de transmissão de energia, refinarias e as usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ).

Segundo Nelson Pellegrino, “o nosso principal papel neste momento é assegurar que os recursos necessários à implementação do Proteger sejam liberados para que o cronograma definido não seja comprometido. O programa está pensado para uma área que não admite improvisações”.

 

 

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