CREDN discutirá o aporte de recursos para o Projeto Proteger do Exército
Foto: Marcelo Rech
Nelson Pellegrino discute detalhes do Projeto Proteger do Exército com o general Iasbech
De acordo com o militar, “o Proteger vai ampliar as capacidades do Exército para a proteção da sociedade. Vamos trabalhar não apenas na crise, mas preventivamente para diminuir a vulnerabilidade das instalações estratégicas do país”.
O Exército considera estratégicas instalações, serviços, bens e sistemas cuja interrupção ou destruição, total ou parcial, provocará sério impacto social, ambiental, econômico, político, internacional ou à segurança nacional. Uma das grandes vantagens do Proteger, segundo Iasbech, é a forma interligada com que todos os órgãos responsáveis pela segurança do país atuarão.
Ao longo de 12 anos, deverão ser investidos R$ 9,9 bilhões na aquisição de equipamentos individuais, coletivos e de engenharia, tecnologia da informação, embarcações, viaturas especiais, sistema logístico e capacitação. Segundo Iasbech, "as nossas tropas precisam de condições de prontidão, o que requer tanto aquisições materiais quanto investimentos em gerenciamento, inteligência e treinamento".
Em conjunto com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Exército 644 pontos críticos e indispensáveis para a proteção. São instalações de infraestrutura de transportes (227), energia (222), comunicações (80), água (80), nuclear (6) e outras (29), como Itaipu Binacional, subestações e linhas de transmissão de energia, refinarias e as usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ).
Segundo Nelson Pellegrino, “o nosso principal papel neste momento é assegurar que os recursos necessários à implementação do Proteger sejam liberados para que o cronograma definido não seja comprometido. O programa está pensado para uma área que não admite improvisações”.
Assessoria de Comunicação