CREDN discutirá com a Defesa a produção de munições cluster
Foto: Marcelo Rech
Jaqueline Roriz quer saber da Defesa as razões para o Brasil não ter firmado o Tratado de Oslo
Jaqueline Roriz quer ouvir o ministro da Defesa, Celso Amorim, o professor Cristian Ricardo Wittmann, da Universidade Federal do Pampa, especialista em temas de desarmamento, e o Embaixador Sérgio de Queiroz Duarte, Alto Representante do Secretário-Geral das Nações Unidas para Desarmamento.
Ela informou que em 2012, os países membros da Convenção para Armas Convencionais de 1981 discutiram a possibilidade de estender o Tratado para cobrir minas, o que poderia incluir as munições clusters, mas as negociações não avançaram. “O Brasil apoiou a restrição, mas não o banimento. Hoje, existem dois países produtores na América: Estados Unidos e Brasil”, explicou.
A deputada revelou ainda que quatro empresas brasileiras produzem as bombas: Avibras Aeroespacial, Britanite Indústrias Químicas, Ares Aeroespacial e Defesa LTDA, e a Target Engenharia e Comércio LTDA. “Irã, Iraque e Arábia Saudita são clientes do Brasil”, afirmou.
Jaqueline Roriz quer saber também as razões que levaram o Brasil a não assinar o Tratado de Oslo de 2008 que proíbe o uso, o desenvolvimento, a produção, a aquisição, o armazenamento, a retenção e a transferência de munição cluster. Também proíbe assistir, fomentar ou induzir alguém a se envolver nessas atividades.
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