CREDN discutirá a internalização da Emenda Kigali sobre a destruição da camada de Ozônio

O setor industrial poderá perder uma doação de US$ 100 milhões para adequar a produção, principalmente de eletrodomésticos, às novas regras para conter a destruição da camada de Ozônio
25/08/2021 20h28

Acervo Câmara dos Deputados

CREDN discutirá a internalização da Emenda Kigali sobre a destruição da camada de Ozônio

Brasília – Aprovada em outubro de 2016, a Emenda de Kigali ao Protocolo de

Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, em Ruanda, será discutida em audiência pública da CREDN. O deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), teme que a demora na internalização do decreto já aprovado pelo Congresso brasileiro, prejudique os esforços que têm sido feitos para adequar o setor industrial às novas normas, mais sustáveis.

Segundo ele, “a ratificação da Emenda de Kigali vai alinhar a indústria brasileira às tendências do mercado internacional e pode aumentar a competitividade do Brasil no cenário internacional. O país dará uma sinalização aos investidores estrangeiros sobre seu compromisso com uma economia de baixo carbono e inovação tecnológica”, explicou.

Agostinho assinalou, ainda, que o uso de aparelhos eficientes resultaria em economia de R$ 57 bilhões no país até 2035. Desse total, R$ 30 bilhões deixariam de ser gastos na geração de energia elétrica e outros R$ 27 bilhões seriam economizados pelos consumidores na conta de luz.

 

 

Assessoria de Comunicação e Imprensa – CREDN