CREDN discute MERCOSUL e o futuro da integração regional
Foto: Antonio Augusto (CD)
Nelson Pellegrino preside audiência que debate o momento político e econômico do MERCOSUL
Segundo Pellegrino, "foi um debate de alto nível, pois saiu das questões meramente ideológicas e focou nos temas concretos dos interesses do Brasil e da integração regional. O Brasil precisa da inserção internacional a partir de acordos que atendam aos seus interesses de desenvolvimento e do desenvolvimento regional".
Na avaliação do embaixador Antônio Simões, o Mercosul passa por um "momento de dinamismo" e não de decadência. "O importante é trabalhar pela integração, não para marcar as diferenças. O que nós queremos é uma América do Sul forte. A ideia de que o Mercosul é um acordo incompleto e com muitas exceções é um mito".
Já o presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp, Rubens Barbosa, lamentou a opção brasileira e revelou que essa política afeta, por exemplo, as relações com os Estados Unidos. "Saímos de um superávit de US$ 4 bilhões para um déficit de US$ 11 bilhões. Estamos em meio a um processo de desintegração e insegurança. O Brasil está a reboque dos acontecimentos, e precisa assumir um papel de liderança", advertiu.
"Acordos podem ser bons ou ruins. O que nós devemos procurar são o equilíbrio e a simetria tendo os interesses do Brasil e da região como prioridades. Desta forma, podemos ter acordos com qualquer país ou bloco", explicou Pellegrino.
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