CREDN destaca papel do Brasil no comando da missão da ONU no Haiti

Na última quarta-feira, 25, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados, realizou audiência pública com a presença do General Ajax Porto Pinheiro, último Force Commander da Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti (MINUSTAH), encerrada pela ONU no mês de agosto após 13 anos.
25/10/2017 19h00

Benjamim Sepulvida

CREDN destaca papel do Brasil no comando da missão da ONU no Haiti

Brasília – Na última quarta-feira, 25, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados, realizou audiência pública com a presença do General Ajax Porto Pinheiro, último Force Commander da Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti (MINUSTAH), encerrada pela ONU no mês de agosto após 13 anos.

Na oportunidade, os membros da CREDN destacaram o papel do Brasil no comando da missão e nas operações de caráter humanitário. A presença brasileira naquele país foi considerada fundamental para pôr fim à instabilidade e os conflitos e devolver o Haiti à normalidade democrática com a realização de eleições legislativas e presidenciais.

Além disso, os cerca de 37 mil militares brasileiros empregados na MINUSTAH também realizaram diversas atividades de apoio e socorro aos haitianos, como no terremoto de 2010, por exemplo. “Todas as operações realizadas pela MINUSTAH, de controle do terreno, desmantelamento das gangues locais, patrulhamento regular e estabelecimento de postos de controle, estiveram marcados por exemplar profissionalismo”, afirmou Bruna Furlan (PSDB-SP), presidente da Comissão.

Ela acredita que os resultados obtidos pelo Brasil no comando de uma missão complexa e difícil credencia os militares das Forças Armadas a participarem de outras operações de manutenção da paz sob mandato das Nações Unidas. “Os nossos militares implementaram um novo modelo de operação de paz, muito mais humanista e preocupada com a segurança e dignidade das pessoas. A ONU e a comunidade internacional perceberam que essa forma de lidar com os conflitos produz resultados tangíveis e duradouros”, explicou.

A deputada esteve em duas oportunidades no Haiti e pretende dar continuidade ao acompanhamento da missão civil que substituirá a MINUSTAH, com foco no fortalecimento das instituições haitianas.

 

 

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