Ao destacar a importância da aprovação pelo Congresso do Livro Branco da Defesa Nacional, da Política Nacional de Defesa e da Estratégia Nacional de Defesa, em 2013, Barbosa advertiu que "não se verificou o mesmo avanço na política salarial adotada para os integrantes das Forças Armadas, cujas remunerações não têm se mostrado compatíveis com o nível de exigência e de dedicação que a carreira militar requer".

O deputado observou ainda que outro reflexo produzido pela atual política salarial dos militares diz respeito ao aumento do número de evasões registrado nos últimos anos. "Em 2012 foram 249 os oficiais das Forças Armadas que abandonaram a carreira e passaram a trabalhar na área civil; em 2013, foram 250 os que pediram demissão, sendo 70 da Marinha, 121 do Exército e 59 da Aeronáutica", afirmou.

Eduardo Barbosa está especialmente preocupado com as evasões registradas junto aos centros de excelência como o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), o Instituto Militar de Engenharia (IME) e a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). "É preciso ficar atento com o fato de que essas evasões podem prejudicar o bom andamento dos grandes projetos estratégicos das Forças Armadas. Preocupa-nos sobremaneira, a baixa atratividade da carreira militar", explicou o parlamentar.

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