CREDN aprova Requerimento de Informações sobre comitiva do presidente da República no Japão
Brasília – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) aprovou, nesta quarta-feira, 9, Requerimento de Informações do deputado André Fernandes (PL/CE), sobre os gastos públicos e a composição da comitiva que acompanhou o presidente da República em viagem oficial ao Japão, em março de 2025, incluindo informações acerca da viagem antecipada e da hospedagem da Primeira-Dama naquele país.
De acordo com o deputado, “o presente requerimento não se trata de mera formalidade, mas sim do exercício legítimo da função fiscalizadora do Parlamento, essencial para assegurar que os recursos destinados à representação internacional do Brasil sejam utilizados com transparência, responsabilidade e em consonância com o interesse público”, explicou.
Caberá ao Ministro da Casa Civil, Rui Costa, prestar os esclarecimentos. André Fernandes quer saber quais os gastos com hospedagem, alimentação e locação de veículos e transporte terrestre. Além disso, ele requereu a lista completa dos integrantes da comitiva presidencial, incluindo os membros do Poder Executivo, do Congresso. Em relação à Primeira-Dama, o deputado pediu detalhes sobre a missão a ela delegada pela Presidência da República.
Venezuela
Na reunião deliberativa desta quarta, a CREDN aprovou, ainda, requerimento de informações do deputado André Fernandes, encaminhada ao ministro da Justiça e Segurança Pública, sobre a atuação da pasta para retardar o avanço da facção criminosa venezuelana em território nacional, considerando a possível utilização das políticas migratórias do atual governo para facilitar sua expansão.
Fernandes explicou que a organização criminosa venezuelana denominada Trem de Aragua, classificada como organização transnacional pelo Departamento de Estado norte-americano, infiltrou-se em abrigos públicos destinados a imigrantes venezuelanos, muitos deles refugiados em condições sub-humanas. Neles, mulheres e crianças são aliciadas para a prostituição, enquanto homens são coagidos a trabalhar no narcotráfico.
Assessoria de Imprensa - CREDN