Brasília – Nesta quarta-feira, 15, a CREDN aprovou mais um requerimento para que seja realizada audiência pública, desta vez conjunta, com as comissões de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia; Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, para conhecer, debater e propor propostas e ações para o Governo Brasileiro apresentar na 26ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas - COP-26, que será realizada em Glasgow, no período de 31 de outubro a 12 de novembro de 2021.

A iniciativa é do deputado Antonio Brito (PSD-BA) e o evento ainda não tem data para acontecer. Ele sugeriu a participação de um representante da presidência da República, e dos ministérios das Relações Exteriores, Agricultura Pecuária e Abastecimento e Meio Ambiente, além dos presidentes da EMBRAPA, Celso Moretti, e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

De acordo com o deputado, “precisamos, urgentemente, assumir a responsabilidade com o Meio Ambiente, buscando o equilíbrio entre a preservação das nossas Florestas e o desenvolvimento sustentável da Indústria e do Setor Agropecuário, debatendo e propondo ações para limitar as mudanças climáticas e seus efeitos no mundo”, afirmou.

“Além disso, aprofundar o debate em busca de propostas para representar o Brasil na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática é dever do Parlamento Brasileiro”, assinalou.

Quarentena

Ainda em relação à COP-26, Camilo Capiberibe (PSB-AP), requereu, por meio de indicação ao Ministério das Relações Exteriores, que a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional solicite gestões do Ministério das Relações Exteriores junto à embaixada do Reino Unido no Brasil por tratamento excepcional, quanto à exigência de quarentena, as autoridades brasileiras que se encontrem imunizados e portadores de exame negativo de contaminação pelo coronavírus, que participarão da conferência.

Segundo ele, “a COP-26 se realiza em clima de urgência e de comprometimentos inadiáveis recomendando que nela estejam representantes das mais diversas tendências do pensamento, de modo a ensejar um ambiente de decisões práticas e efetivas, sem as quais o planeta permanecerá submetido a ações humanas orientadas por apelos imediatistas e descoladas da indispensável abordagem humanitária que o tema requer. Tais exigências recomendam que as delegações, sobretudo de países de grande diversidade como o Brasil, possam dela participar sem os sobressaltos de exigências que podem ser neutralizados por iniciativas preventivas”, justificou.

Assessoria de Imprensa - CREDN