"O potencial para o adensamento das relações econômicas e comerciais é imenso, dada à óbvia complementariedade das economias de Brasil e Irã e aos interesses conjuntos. Esse potencial apenas começa a ser explorado, com resultados já muito promissores", explicou o deputado.

Ainda de acordo com Devanir Ribeiro, "a aprovação deste acordo terá um significativo efeito simbólico nas relações bilaterais, denotando vontade de elevá-las a um patamar superior". O acordo foi ratificado pelo Parlamento iraniano em julho de 2010.

Aprovado por unanimidade, o acordo pretende consolidar a presença do Brasil no diálogo que o Ocidente está construindo com o Irã após a eleição e posse do presidente Hassan Rouhani. "O presidente iraniano já declarou que o seu país não construirá armas de destruição em massa e que espera estabelecer diálogos construtivos com os Estados Unidos e a União Europeia sobre seu programa nuclear", afirmou Davanir Ribeiro.

O deputado Cláudio Cajado (DEM-BA) que esteve em Teerã recentemente, destacou que "nós precisamos confiar no Irã e isso não será benéfico apenas para o Brasil, mas para o mundo todo. Antes do acordo alcançado com o Ocidente sobre o seu programa nuclear, o Irã já recebia duas mil visitas anuais da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)".

Já o deputado Alfredo Sirkis (PSB-RJ), explicou que "a aprovação do acordo é um voto de confiança que estamos dando ao Irã. A eleição do presidente Rouhani com mais de 70% dos votos mostra que os iranianos querem a paz".

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