CREDN apoiará reestruturação e fortalecimento do Programa Espacial Brasileiro
Benjamin Sepulvida
: Frente Parlamentar pela Modernização do Centro de Lançamentos de Alcântara é lançada na Câmara
Ela aproveitou o lançamento da Frente Parlamentar para a Modernização do Centro de Lançamentos de Alcântara, para reafirmar o compromisso com a revitalização do Programa Espacial Brasileiro e confirmou a realização de audiências públicas a serem realizadas pela CREDN para tratar do assunto.
“Já aprovamos dois requerimentos a respeito e apreciaremos mais um do deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), para ouvirmos autoridades do ministério da Defesa, do Comando da Aeronáutica, e da Agência Espacial Brasileira, para debatermos a importância e o potencial que tem o CLA para o Brasil”, explicou a deputada.
Presidente da Frente, o deputado José Reinaldo (PSB-MA), lembrou que Alcântara “é um dos melhores locais do mundo para lançamentos aeroespaciais, devido à sua proximidade com a Linha do Equador e a dinamização do Centro trará reflexos diretos para o desenvolvimento tecnológico brasileiro”. Segundo ele, 222 deputados integram o movimento que deve ganhar novos adeptos nos próximos dias.
Na avaliação de Pedro Fernandes, autor do requerimento para debater o assunto na CREDN, “o objetivo dessa audiência é ouvir as instituições para que contribuam com o crescimento do Centro de Lançamentos, expliquem a sua relevância para a soberania nacional, a potencialidade que possui, os acordos de cooperação internacional, além de envolvermos a academia por meio das universidades federais e estaduais”, afirmou.
De acordo com Bruna Furlan, “este evento também nos permitirá saber sobre a evolução dos diálogos que o Brasil tem mantido, especialmente com os Estados Unidos, país com o qual acaba de firmar importante memorando de entendimento para abrir negociações para um novo acordo espacial”, concluiu.
José Reinaldo disse ainda que o mercado mundial de lançamento de satélites movimenta cerca de US$ 300 bilhões por ano. Tanto ele como Pedro Fernandes acreditam que o Brasil não pode ficar de fora deste clube e precisa priorizar os investimentos no Programa Espacial, que, em 2016, recebeu apenas R$ 300 milhões em recursos. No mesmo período, a Argentina investiu US$ 1.2 bilhão em seu programa espacial.
Jornalista responsável: Marcelo Rech
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