CREDN apoia nome de Mara Gabrilli para Comitê das Nações Unidas

A presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), Bruna Furlan (PSDB-SP), afirmou que apoiará a indicação da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) como representante da América Latina no Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU.
21/11/2017 17h05

Alessandro Loyola

CREDN apoia nome de Mara Gabrilli para Comitê das Nações Unidas

 

Brasília – A presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), Bruna Furlan (PSDB-SP), afirmou que apoiará a indicação da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) como representante da América Latina no Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, integrado por 18 membros independentes, de diferentes países, peritos na temática da pessoa com deficiência, e que monitora a implementação da Convenção pelos Estados Partes.

As próximas eleições estão previstas para junho de 2018 quando serão escolhidos nove membros para um mandato de quatro anos. “A Mara é nossa candidata e o apoio recebido por ela junto aos países latino-americanos mostra o quanto a sua trajetória em defesa das pessoas com deficiência tem sido positivo. É motivo de muito orgulho para todos nós, não tenho dúvidas”, afirmou Bruna Furlan.

A indicação da deputada brasileira foi recebida com entusiasmo por representantes de diversos países que participaram do evento na ONU. Neste momento, apenas um membro dentre os 18 integrantes do Comitê é mulher – a alemã Theresia Degener. A América Latina não possui nenhum representante

Nesta terça-feira, 21, as comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e a de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência reuniram-se para avaliar os resultados da 10ª sessão da Conferência dos Estados Partes da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada entre 13 e 15 de junho, na sede da ONU em Nova Iorque. O evento foi proposto pelos deputados Eduardo Barbosa (PSDB-MG), Mara Gabrilli (PSDB-SP), que participou da sessão nos Estados Unidos, e Zenaide Maia (PR-RN).

Participaram do debate, Anderson de Oliveira, assessor Internacional da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do ministério dos Direitos Humanos; e Sérgio Caribé, Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo eles, a convenção representa um marco internacional no reconhecimento e na defesa dos direitos humanos das pessoas com deficiência e define diretrizes para implementação de políticas inclusivas nas mais diversas. No Brasil, o documento foi ratificado pelo Congresso Nacional em 2008. Até o momento, 174 países ratificaram a convenção e outros 13 são signatários.

A 10ª sessão discutiu o impacto das múltiplas formas de discriminação cometidas contra as pessoas com deficiência, as ações humanitárias em áreas de conflito e de risco, além da promoção de um desenvolvimento urbano inclusivo.

 

 

Jornalista responsável: Marcelo Rech

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